A Holanda acabou em terceiro lugar, mas poderia muito bem ter sagrando-se campeã, graças ao excelente futebol que apresentou durante toda a Copa do Mundo. Foi, sem dúvida, a melhor equipe. Não perdeu nos noventa minutos para ninguém.
Foto: Divulgação
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A vitória da Holanda sobre o Brasil, sábado (12), espelhou a superioridade técnica dos holandeses, proporcionando um espetáculo de beleza, dedicação e entusiasmo ao público que compareceu ao estádio nacional de Brasília Mané Garrincha e aos telespectadores, que, estupefatos, acompanharam pela televisão, mais um tropeço da equipe brasileira.
A Holanda acabou em terceiro lugar, mas poderia muito bem ter sagrando-se campeã, graças ao excelente futebol que apresentou durante toda a Copa do Mundo. Foi, sem dúvida, a melhor equipe. Não perdeu nos noventa minutos para ninguém. Saiu com honra, de cabeça erguida, com a consciência de que deu o melhor de si para defender as cores de seu país, conduta, aliás, ausente na seleção do arrogante técnico Felipão.
Agora, é torcer pela Alemanha ou preparar o espírito para aguentar as gozações dos argentinos, cuja seleção, diga-se de passagem, à semelhança da brasileira, também não fez uma boa campanha, mas, pelo menos, não se acovardou diante dos adversários.
As vitórias mirradas alcançadas pelo Brasil não convenceram os milhões de técnicos de futebol deste país das virtudes de nossa equipe, exceto o apresentador da Rede Globo, Galvão Buenos, com seu otimismo exagerado e suas crenças ridículas do tipo “não diga isso, não faça aquilo, não vista isso”, e outras bobagens do gênero.
Perder e ganhar faz parte da vida, mas perder sem honra é humilhante. E o Brasil foi ridicularizado em campo. Primeiro, pelos alemães e, depois, pela equipe holandesa, que já foi apelidada de “Carrossel Holandês”, pelo eficiente esquema tático utilizado na Copa do Mundo de 1974.
Desde a sua primeira partida, o Brasil não jogou absolutamente nada. Nisso a maioria dos brasileiros concorda. Nossos atletas pareciam mais perdidos do que criança de colo no meio da multidão. Igualmente, há quase unanimidade quanto às distorções na escalação. A convocação de Fred foi um desastre. Pior, ainda, foi mantê-lo em campo durante os cinco jogos da seleção.
A maioria das equipes manteve em seus quadros três ou quatros jogadores expedientes e veteranos de outras competições, como Andrea Pirlo, da Itália, com seus trinta e cinco anos; Mirolasv Klose, da Alemanha, também com seus trinta e cinco; e Arjen Robben, da Holanda, com trinta anos, que deu um show de técnica, tática e preparo físico, enquanto o Brasil preferiu apostar todas as suas fichas na juventude de Neymar, Oscar, Bernard e Hulk. E o resultado da prepotência, da inexperiência, da crendice e do desespero, foi o que se viu em campo, ou seja, um vexame nacional.
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