Tem um trecho de uma música de Roberto Carlos, cujo nome não me recordo, agora, que diz “aquela coisa diferente sempre igual”. Trazida para o campo da política rondoniense, a frase se adapta perfeitamente, sem tirar nem por.
Foto: Divulgação
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Tem um trecho de uma música de Roberto Carlos, cujo nome não me recordo, agora, que diz “aquela coisa diferente sempre igual”. Trazida para o campo da política rondoniense, a frase se adapta perfeitamente, sem tirar nem por.
Nos últimos vinte anos, o estado de Rondônia não apresentou mudanças profundas na sua estrutura de poder. São sempre as mesmas figurinhas carimbadas, normalmente patrocinadas pelos mesmos grupos constituídos.
Oposição, séria e construtiva, somente da boca para fora. Aqui e acolá, um ou outro resolve peitar a autoridade de plantão, mas logo abandono o discurso inflamado e, inexplicavelmente, passaa defender o que antes condenara, com veemência, caindo em desgraça no conceito da opinião pública.
Sinceramente, os homens que estiveram no comando do estado nesse período não foram hábeis o suficiente para manterem, pelo menos, projetos coerentes com aquilo que se esperava delesa população. Chegou-se, inclusive, a eleger um “filho da terra”, acreditando que ele seria capaz de retirar o estado das trevas do atraso e dar-lhe uma nova roupagem ético-administrativa. Lego engano.
Estamos às portas de novas eleições. Diante do quadro atual de pré-candidatos à sucessão do governador Confúcio Moura, uma pergunta se impõe: estamos condenados a escolher conforme a música de Roberto Carlos, “aquela coisa diferente sempre igual”?
Eu já decidi o que fazer do meu voto. E você leitor/eleitor vai continuar insistindo com as mesmas raposas felpudas do passado, acostumadas às velhas práticas? Para muita gente a saída é votar. No caso de Rondônia, a saída é orar. De preferência, genuflexo e com os olhos voltados para o Céu a espera de um milagre.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!