Até tu, Ton? – Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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O deputado federal rondoniense, Padre Ton, do PT, foi destaque na revista Veja do último dia 21. Não, evidentemente, por suas qualidades intelectuais, nem por seu pendor religioso, tampouco pela sua atuação que realizaria em defesa dos menos aquinhoados. Nada disso. Ton foi alçado ao pódio como o terceiro deputado mais gastador da República.

Em três anos de mandato, ele teria torrado quase R$ 1,2 milhão da chamada cota parlamentar, uma mordomia mantida pelo contribuinte, desde 2009, para cobrir despesasdos políticos com passagens aéreas, telefonia, combustível, locação de imóveis, acesso à internet, serviços postais e manutenção de escritório de apoio à atividade parlamentar.

A assessoria de imprensa do deputado petista até que se esforçou para justificar a gastança, dizendo que Ton realize trabalhado diferenciado dos demais colegas de Câmara, viajando muito para “municípios e regiões de difícil acesso”, mas a emenda saiu pior que o soneto.

Se não é justo, como disse a assessoria de Ton, comparar o valor abocanhado por ele(R$ 1.169.000,00) com osR$ 250 mil,eventualmente pagos ao seu colega de casa, Miro Teixeira (PDT-RJ), comparemos, pois, com os valores recebidos, no mesmo período,pelos demais representantes de Rondônia na Câmara e no Senado.

Trata-se de uma quantia considerável, bem maior do que dispõe boa parte dos municípios rondonienses em Fundo de Participação e outros repasses constitucionais, mas nada de anormal para quem viaja muito como o Padre Ton, a serviço da própria casa que atua e em defesa dos interesses da população rondoniense.Ou não?

Entretanto, o que deve deixar muita gente com a pulga atrás da orelha, é a procedência dos gastos. Num país acostumado “aos jeitinhos” não deve ser muito difícil arranjar comprovante para justificar despesa. Difícil, mesmo, é ter acesso às informações relativas aos gastos dos deputados.

No fundo, essa cota parlamentar é mais um reforço para engordar a polpuda remuneração de políticos, que parecem partir sempre do princípio de que as tetas do governo são fartas. Com uma fiscalização cada vez mais frágil, fica fácil levar adiante seus privilégios. Alguns ainda têm a cara de pau de inventar despesas que jamais aconteceram de fato. Não se diga que essa seja caracteriza do deputado Ton, mas bem que ele podia pisar no freio da gastança.

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