Roberto Sobrinho havia sido absolvido por correligionários, expulsão do PT será inevitável

Além de Epifânia, o ex-prefeito e atual detento do presídio Pandinha em Porto Velho, contou com o apoio de seu amigo Tácito Pereira, presidente municipal da legenda na capital de Rondônia. “O PT não é polícia, é um partido com seus regimentos”, dizia Táci

Roberto Sobrinho havia sido absolvido por correligionários, expulsão do PT será inevitável

Foto: Divulgação

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Detido no presídio Pandinha, Roberto Sobrinho deverá sofrer forte pressão para ser expulso do PT.
Preso pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira (9) acusado de comandar um esquema de corrupção que lesou em mais de vinte milhões de reais os cofres do município de Porto Velho, o ex-sindicalista e ex-prefeito afastado por indícios de corrupção, Roberto Sobrinho (PT) havia sido “absolvido” pelos seus correligionários em Rondônia.
Blindado dentro do Partido dos Trabalhadores rondoniense, Roberto Sobrinho conseguiu colocar na direção estadual sua amiga e aliada política Epifânia Barbosa, Deputada Estadual indiciada por participar de um esquema de corrupção na Assembléia Legislativa de Rondônia durante a Operação “Termópilas” comandada pela Polícia Federal em Rondônia no ano de 2011.
Além de Epifânia, o ex-prefeito e atual detento do presídio Pandinha em Porto Velho, contou com o apoio de seu amigo Tácito Pereira, presidente municipal da legenda na capital de Rondônia. “O PT não é polícia, é um partido com seus regimentos”, dizia Tácito na ânsia de defender seu amigo.
No dia 02 de março de 2013, a executiva municipal dos trabalhadores em Rondônia decidiu não instaurar a Comissão de Ética que analisaria os possíveis atos de corrupção de Roberto Sobrinho e seus correligionários presos durante as operações Vórtice e Endemia.
O Partido dos Trabalhadores em Porto Velho nada fez para ao menos exigir que Roberto Sobrinho desse explicações aos seus correligionários sobre todas as acusações apontadas contra sua administração. Fato que levo o PT à uma humilhante derrota nas eleições municipais, ficando na quinta colocação para a cadeira de prefeito de Porto Velho.
Estavam na base aliada de Roberto Sobrinho, conhecidos petistas como o vereador José Wildes, os ex-coordenadores da juventude da prefeitura, Jonathan Macedo (conhecido como Figa) e Samuel Pessoa, a ex-secretária de educação Ângela Silva, e a ex-secretária da Fundação Iaripuna, Berenice Simão.
Agora preso e a cada dia perdendo sua força política, Roberto Sobrinho deverá sofrer forte pressão da ala petista que sempre brigou pela sua expulsão da legenda dos trabalhadores. Uma comissão de ética presidida pelo advogado petista Ernandes Segismundo foi instaurada no PT de Porto Velho.
Com Roberto Sobrinho na cadeia, militantes, filiados e eleitores do PT na capital devem iniciar uma forte pressão que culminará na expulsão de Roberto Sobrinho do PT. Partido que ajudou a levantar e posteriormente a levar ao descrédito dentro da cidade de Porto Velho.
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