O chapeludo Ivo Cassol se aboletou da tribuna do Senado para denunciar o que ele chama de fato alarmante. O italiano se refere a divulgação de relatório do Ministério Público de Rondônia que chegou a uma cifra milionária desviada no primeiro ano do Governo Confucio Moura.
Em processos recolhidos nas buscas e apreensões da operação Termópilas e já analisados pela CGU, quase 24 milhões foram roubados do povo em 2011. Também disse que a Imprensa está “acertada” com o governo da cooperação para nada divulgar. Epa....
Na coletiva todas as autoridades em declarações oficiais deixaram claro que a ORCRIM - organização criminosa agia roubando os cofres públicos há mais de 6 anos. Então, durante seu governo, ó grande Cassol... Com a chegada de Confúcio ao poder, apenas a propina trocou de mãos, se é que me entendem....
Disseram que vão retroagir nas investigações dos referidos contratos, que foram firmados por ti, na sua grande gestão, ó grande Cassol.
Então calma lá... ó grande Cassol, ao apontar o dedo para todos e todas...Que o buraco é mais embaixo...O roubo começou durante sua gestão...Foi quando a quadrilha ganhou os contratos...e começou a safadeza... A saúde de Rondônia já era um lixo no seu governo. Você também é culpado. Ao lado veja vídeo do Rondoniaovivoainda em 2009, durante sua administração, ó grande Cassol...
E só o trabalho dos fiscais diligentes da lei vai poder reverter este quadro. Com o apoio indelével da Imprensa...Deu para entender ou quer que eu desenhe, ó grande Cassol????
VOADEIRA VOANDO
Esta situação aconteceu com um amigo. Não existem fotos ou vídeo para confirmar porque foi perdida a máquina digital no entrevero. Dos prejuízos o menor. Podia ter acontecido coisa pior..
Há alguns anos, um amigo em comum do gente boa Eduardo, foi testar um motor que ele pretendia comprar. Dudu como é conhecido pelos amigos, tinha uma pequena voadeira, com pouco mais de 3 metros. Era “empurrada” por um popa de 15HP.
O motor que estava sendo vendido lá na Marina do Paulista nas margens do rio Candeias era um Quarentão Enduro Yamaha. Máquina forte e resistente que comandou o garimpo no rio Madeira. Pau pra toda obra. Empurrava dragas “rio acima” com facilidade.
Então, nada melhor que fazer um teste na voadeirazinha do Dudu. Ia empinar com facilidade. Dava para fazer umas manobras “adrenalizadas”. Sem falar que com a velocidade o barquinho quase decolava. Foi colocado o motor na lanchinha. O bruto roncava alto. Desceram o rio Candeias a toda. Chegaram rapidinho na “vala”, canal construído pelo homem no século passado que emenda o “Candeias ao Madeirão”. Feito para diminuir o tempo de viagem de batelões de carga. Na época, alguém com visão empresarial, realizou o projeto.
Se fosse hoje, acho que Roberto Sobrinho não conseguiria terminar a obra. Sem falar em possíveis vários aditivos que seriam firmados com a empreiteira. Também não perderia a oportunidade de alugar seus três caminhões da VR Madeira para a empreiteira. Tudo isso fique bem claro, sem nenhum tráfico de influencia. Tal qual seu contrato com a Usina de Santo Antônio.
E lá foram na maior velocidade. Com o bico da voadeira levantado. Descendo a vala. Quando chegaram no entrocamento com o Madeirão, banzeiros provocados por chuvas fortes na cabeceira do rio, provocavam alguns redemoinhos de grande formato. O amigo pediu pro Dudu diminuir a velocidade para fotografar e filmar um “rebojo” com uma boca de mais de 3 metros. Pense num redemoinho grande. Com a voadeira em marcha lenta, chegaram perto demais. Foi o erro.
O barquinho entrou na boca do “rebolo”. Deu uma “derrapada” e começou a girar, sendo engolido pela força do rio. Quando a coisa “esquentou”, a voadeirazinha já de bico pra dentro , começou a afundar. Os apetrechos foram aos poucos caindo do barco e sendo engolidos. Caiu até a máquina que registrava o fato. A inclinação era tanta, que boné e óculos escuros também foram para o fundo do rio.
De repente, o barulho do motor, já com a hélice fora d’água. Girando no vento. Diz o conhecido que sentiu que tinha chegado sua hora. Sabedor da força dos “quarenta” Yamaha, deu uma última cartada.
Com as pontas dos dedos, conseguiu alcançar o “manche” da embarcação. Engatou uma ré. A hélice começou a girar em sentido contrário. Acelerou. Enrolou o cabo. A hélice cada vez mais rápida girando no ar. E os dois se segurando para não cair no rebojo. Eis que a força do motor ao vento elevou toda a embarcação, funcionando como se fosse um helicóptero. Isso mesmo, decolaram, subindo cerca de 10 metros acima do rio, com o “quarentão zuando forte”. Aterrisaram no barranco. Caíram sobre um pé de cupuaçu. Com a pancada, o barco se partiu em dois. Ambos saíram sãos e salvos do incidente. Acredite quem quiser...Será que voadeira pode voar???
CORNO ELEITORAL
Durante a campanha, o popular Pedro da Ascron ( Associação dos Cornos de Rondônia) estava candidato a vereador. Numa conversa, descobrimos vários tipos de cornos eleitorais. Até aventamos a possibilidade do Pedro ser traído pelos mais de 7 mil filiados que sua associação possui. Com pouco mais de 400 votos, o presidente está desolado. Diz que este (O eleitoral) foi o maior chifre que levou na sua vida.
Em entrevista ao jornalista Arimar Souza de Sá, desabafou. Pinço algumas pérolas do chororo do Pedro:
“Nunca imaginei que perderia essa eleição para vereador”. Preparei-me, estudei o estatuto da Câmara e tive uma votação vergonhosa. Fico até constrangido de sair nas ruas”.
“Corno é bicho ruim e merece todos os castigos. Sinto-me acabado, abalado nas minhas finanças e sem paz na minha consciência por ter jogado fora meu tempo”.
“Chifre de eleitor, dói mais que chifre da mulher”.
“Nossos filiados, são pessoas ilustres da sociedade. Políticos, jornalistas, empresários, gente abastada. Tem até juízes e auxiliar de arbitragem”.
O chefe da ASCRON finalizou dizendo que, momentaneamente, as inscrições e os atendimentos cotidianos aos cônjuges traídos, estão suspensos, até que ele se refaça da ressaca do pleito.
Tá dado o recado...
VIADUTOS
Acho que já batizaram um dos viadutos inacabados de Porto Velho. Alguém tem uma sugestão para a inauguração???
MOMENTO CINTIA LEVI
Conta um amigo uma situação passada pela conhecida Cintia Levi, defensora das causas GLBT em Porto Velho. Diz que a “boneca” que faz ponto lá pelas bandas da rodoviária e realizava seus programas sexuais atrás da arquibancada do campo do 13, já se preparava para ir embora. Aquele dia tinha chovido e alagado a “Jorge Teixeira” . Nada de clientes. Nem um bofezinho. Nadica de nada.
Ela fala pra amiga: -Antes de irmos, tenho que passar numa farmácia.
–Estás doente, está passando mal?
-Não sua boba. Vou tomar uma injeção. É que não cosigo dormir sem mostrar a bunda pra alguém.
PAPO SÉRIO
Gosto muito deste texto de Elisa Lucinda. Serve para este repórter como bálsamo em dias de luta. Em dias que achamos que não vale a pena continuar a labuta. Energia pura para seguir em frente...Aos leitores esta reflexão:
SÓ DE SACANAGEM
Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontador não é seu, minha filha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.
Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.
Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e vou dizer: "Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."
Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal. Eu repito, ouviram? Imortal! Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente quiser, vai dar para mudar o final!
OUTRA PRO CASSOL, O CARA...
Aqui ninguém é puxa saco de político, ó grande Cassol...