As prerrogativas profissionais são condições sem as quais o desenvolvimento da advocacia não é possível. Na visão do pré-candidato a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rondônia (OAB/RO) “as prerrogativas são questões substantivas, próprias da essência da atividade. Em nada se relacionam com o status da profissão e não podem ser devidas em razão do status do profissional”. Para ele, trata-se de uma questão que só deve existir efetivamente no plano coletivo, pois quando as prerrogativas são creditadas a um específico profissional ou a uma pequena parcela da classe, passam a ser privilégios.
Para Andrey, a questão da luta pelas prerrogativas virou uma página do passado na cena da advocacia rondoniense, pois os advogados são cotidianamente violados em sua prática profissional, o que evidencia a decadência das políticas da Ordem para imposição das prerrogativas. “Não se pode transigir na defesa das prerrogativas. Essa é a verdadeira causa de todo o problema: a má compreensão do que sejam as prerrogativas profissionais e a total inoperância de como defendê-las. A Ordem não pode esperar que as prerrogativas dos advogados sejam assumidas pelo Poder Judiciário como uma meta. Ela deve impor as prerrogativas profissionais e lutar para que sejam assimiladas completamente.”
Como proposta para restabelecer esse direito, Andrey argumenta que a instituição deve ser o estandarte dessa luta e jamais ceder a negociações, consciente de que a prerrogativa profissional é condição para a existência da advocacia. “Essa luta, essa busca, exige coragem e bravura, mas acima de tudo demanda conhecimento, demanda que cada advogado seja conhecedor de todos os seus próprios direitos e que cada um assuma sua posição nesta luta, utilizando-se de todas as armas que lhes foram municiadas pela ordem jurídica para combater os abusos perpetrados por qualquer Poder”.
De forma otimista, Andrey afirma que um novo tempo está chegando e nele as prerrogativas serão observadas por cada magistrado e cada servidor do Poder do Judiciário, “porque a Ordem estará de espada na mão para equilibrar a balança da Justiça”.