ARTIGO - A fala do Presidente – Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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Uma Sessão Solene, realizada no plenário da Câmara Municipal de Porto Velho, segunda-feira (11), marcou a entrega da comenda de cidade-irmã de Porto Velho à cidade de Jinan. A vice-prefeita, Gong Xianquim, recebeu a honraria das mãos do presidente Eduardo Rodrigues (PV). O recinto foi pequeno para acomodar tanta gente (políticos, empresários, autoridades e comunidade em geral).
Jinan pertence a capital da Província de Shandong, na República da China. Com seus mais de seis milhões de habitantes, constitui-se importante pólo comercial e potencial consumidor de bens e serviços, o que explica a euforia do Presidente Eduardo, que vê no gesto, não somente uma oportunidade para entrelaçar os laços de amizade entre as comunidades envolvidas, mas, também, um instrumento para estimular o intercâmbio econômico, social, cultural e político com os nossos irmãos chineses.
Lamentavelmente, disse o Presidente, ainda há quem prefira conduzir o veículo olhando apenas para o retrovisor, como se o mundo se resumisse ao quintal de sua própria casa e a seus interesses menores, que em nada se coadunam com as legítimas aspirações da sociedade, que, diz, levianamente, defender.
Segundo o Presidente, vivemos num mundo globalizado, onde somos bombardeados por milhões e milhões de informações que nos chegam, diariamente, a cada segundo. Quem não se modernizar, aprimorar e difundir ideais e produtos será atropelado pela concorrência e ficará encalhado nos arrecifes do desalento.
E não é isso, evidentemente, o que desejamos para Porto Velho. Pelo contrário, a preocupação do Poder Legislativo é contribuir para levar o município ao galarim de seus melhores triunfos, mesmo que essa luta implique em contrariar privilégios daqueles cuja visão de futuro não vai além do próprio umbigo.
Melhor do que lamentar o fato de não ter podido fazer, é procurar os mecanismos necessários e indispensáveis para abrir portas, construir um entendimento, um pacto, um acordo ou o nome que se pretenda batizar.
Temos plena consciência de que, como legítimos representantes do povo, estamos cumprindo com o nosso papel. Se isso não agrada uma minoria, paciência! Entre o interesse desses e os do povo, não tenha dúvida de que vamos ficar sempre com a segunda opção, disse o Presidente.
 
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