Os setenta e dois dias de Confúcio - Por Valdemir Caldas

Confúcio Moura completa, hoje, exatos, setenta e dois dias no comando do estado de Rondônia. Nesse período, o governador não adotou nenhuma medida de impacto, envolvendo, principalmente, os setores cruciais da administração: saúde, segurança e educação.

Os setenta e dois dias de Confúcio - Por Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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Confúcio Moura completa, hoje, exatos, setenta e dois dias no comando do estado de Rondônia. Nesse período, o governador não adotou nenhuma medida de impacto, envolvendo, principalmente, os setores cruciais da administração: saúde, segurança e educação.
Talvez, por isso mesmo, pode-se observar uma ponta de frustração e decepção nos rostos de muitos rondonienses. A exceção, é claro, fica por conta dos comensais palacianos. É a expressão da angustia brotando do fundo da alma.
Por que, meu Deus, tanto sofrimento? É difícil acreditar, engolir a seco, sem pestanejar, mas dá uma revolta danada, principalmente quando se compara o discurso de campanha com a cruel realidade que atravessamos.
Sempre foi assim. Passada a refrega eleitoral, logo vem o desencanto. Como de resto, a corda acaba sempre quebrando do lado mais fraco. Nesse caso, porém, os mais atingidos são os segmentos mais carentes da sociedade, aqueles que não têm planos de saúde e dependem do estado.
Ninguém mais do que eles acreditaram nas promessas do candidato Confúcio Moura, numa nova Rondônia, igual para todos, e não para uma minoria de abastados.
Por enquanto, quem não pode reclamar do governador são seus aliados. O que tem de gente incompetente se dando bem na administração Confúcio não é brincadeira.
Ainda é cedo para se fazer uma análise meticulosa do governo Confúcio Moura. Muitos ainda confiam numa mudança real dos destinos do estado e do seu povo. Afinal, foi esse desejo que levou expressiva parcela da população a elegê-lo.
De qualquer maneira, o governador ainda tem muito tempo pela frente para refletir, colocar a mão na consciência e agir, começando por uma faxina na sua equipe de primeiro escalão. Ou, então, tudo continuará como dantes.
Enquanto isso, tem crescido o número dos que se dizem com saudades do ex-governador e atual senador Ivo Cassol. Abra o olho, governador, enquanto é tempo, para, depois, não chorar o leite derramado.
Não são poucos os que se dizem, desde já, arrependidos de terem não somente sufragado seu nome, como também trabalhado, espontaneamente, como cabos eleitorais.
Não dê ouvidos aqueles que, encastelados em suas torres de marfim, parasitando a custa do erário, querem simplesmente vedar os seus olhos, para impedi-lo de enxergar a triste realidade pela qual vive a população rondoniense. 
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