No momento em que a população de Rondônia se prepara para ir às urnas, impõe a cada cidadão a obrigação de, com o seu voto consciente, mudar o atual modelo de vida estadual, execrando da moldura política a irresponsabilidade, a esperteza, a demagogia cabotina, a ambição desvairada e o politiquismo.
Os políticos presepeiros já começaram a repisar sua cantilena medonha, seus discursos demagógicos e suas promessas messiânicas. Por isso, é imperioso que o eleitor, a partir de agora, analise, com responsabilidade e acuidade, o quadro de postulantes, não somente à sucessão estadual, mas, também, aqueles que estão pleiteando uma cadeira tanto no parlamento federal quanto no estadual.
Deixe o raciocínio – liberto de qualquer preconceito – equilibrar-se entre a afirmação e a negação. Essa reflexão faz bem ao espírito, à inteligência e conduz a evidências que, mais dias menos dias, vão fundamentar-lhe à formação de opinião própria, uma tomada de decisão.
Percebe-se, aqui e acolá, um inopinável desejo de renovação do eleitor no que se refere à composição da ALE. É inequívoca a insatisfação da população com a maioria de seus representantes no poder legislativo, refletida nas conversas do dia-a-dia e nas recentes pesquisas eleitorais.
Cada vez mais crescentes, contudo, esses resultados vêm mostrando o verdadeiro pensamento social e a certeza de que, sem um quadro composto por políticos sérios, honestos, corajosos e idealistas, o estado de Rondônia dificilmente encontrará o remédio para suas enfermidades crônicas, sobretudo nas áreas da segurança pública, educação e saúde.
Eleitor, não se iluda, somente através de uma mudança radical de hábitos e mentalidade política conseguiremos dar ao nosso estado uma nova indumentária ética e social, ajustada aos interesses da sociedade e aos problemas que temos hoje.
Precisamos calar a boca maldita desses fariseus, que, mascarados de cidadãos decentes, de bons cristãos e excelentes católicos, querem apenas conquistar o voto dos incautos. Chega de falação bonita e promessas irrealizáveis. O povo está cansado de pão e circo.
No dia 3 de outubro próximo, não vamos dar o troco a esses canalhas, simplesmente, por que eles é que estão nos devendo, mas, sim, escorraçá-los do mapa político, para dar lugar aos verdadeiramente preparados para o múnus público.