Segurança pública: um caso de polícia? - Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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A violência social, nos seus múltiplos e difíceis aspectos, mostra-se, hoje, um dos maiores desafios à inteligência e à capacidade dos dirigentes públicos. Trazida para o campo rondoniense, a situação é dramática. O que tem revelado as páginas da imprensa local e os programas policiais atesta um fato que não diz bem dos nossos costumes, nem colocam em posição confortável os responsáveis pela segurança da população.

No último final de semana, cinco pessoas foram assassinadas. Ao abordar o assunto, o competente apresentador do programa comando policial, radialista Augusto José, não controlou a indignação e cobrou das autoridades, em tom veemente, menos discurso e mais ação.

No fundo, Augusto apenas reproduziu o sentimento que domina a maioria da sociedade, diante da onda de selvageria que assola a capital. Vivemos em estado de violência. Uma violência que se institucionalizou e cujos tentáculos envolvem o conjunto do Estado Brasileiro.

É triste admitir, mas há, no Brasil, um ambiente onde o crime prospera numa velocidade incontrolável. E se exterioriza nas suas formas mais cruéis e evidentes. É como se a vida fosse um papel inútil, que se atira na lata de lixo. Vivemos uma crise aguda e generalizada de insegurança.

É preciso que a segurança dos cidadãos seja garantida a qualquer custo, até como forma de manter as pessoas em condições de entregarem-se serenamente às atividades produtivas. A população perdeu a tranqüilidade, dentro e, principalmente, fora de casa. Andar pelas ruas de Porto Velho, a partir das vinte horas, virou uma aventura arriscada. Não se sabe se o retorno está garantido.

As autoridades precisam agir com o máximo rigor contra o banditismo que impera na capital. Nenhuma justificativa de ordem, como miséria e desemprego, por exemplo, pode servir para atender ou diminuir a intensidade de qualquer ação capaz de contribuir para inibir a criminalidade. O criminoso, o autor do delito contra a sociedade, deve ter sempre contra si a convicção de que será punido, com firmeza e exemplarmente.

A população precisa volta a viver sob os signos da paz, da generosidade, da fraternidade e da compreensão. Nesse sentido, tudo precisa ser feito para alargar, aprofundar e consolidar as bases espirituais, morais e sentimentais. Hoje, Deus é o grande ausente dos lares e ambientes familiares. Muitos só pensam em acumular riqueza, ainda que à custa da dor e do sofrimento dos que vegetam na mais absoluta inanição. É o salve-se quem puder.

Alguma coisa precisa ser feita. Impossível conviver com tanta selvageria. A insegurança pública não é apenas um caso de polícia, como alguns pensam, mas, também, é um problema de justiça, de falta de disciplina e, principalmente, da ausência de religiosidade.  

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