A votação paralela que acontece em todos os TRE’s do país, transcorre até agora sem qualquer anormalidade em Rondônia. O presidente da Comissão de Votação Paralela, juiz Valdeci Castellar lamentou a ausência de integrantes dos partidos para acompanhar o processo.
A iniciativa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em contratar uma empresa de auditoria do Rio Grande do Sul foi para tentar dismistificar e convencer a população de que o sistema de votação através das urnas eletrônicas é inviolável!
A votação paralela em Rondônia está acontecendo simultaneamente no horário das eleições (das 8h às 17h) em duas urnas que foram sorteadas em uma cerimônia na noite de sábado(04), sendo uma de Porto Velho e outra de Presidente Médici.
Como funciona
No sábado, alunos da Escola Objetivo de posse de uma lista com o nome de todos os candidatos dos dois municípios, preencheram 1000 cédulas que estão sendo utilizadas pela equipe do TRE que faz a votação paralela.
Um servidor retira uma cédula da urna, numera, entrega para outra pessoa que digita esse número e também o número dos candidatos escolhidos pelos estudantes.
Em seguida, a cédula é impressa com a versão do computador. A impressão é passada para uma outra servidora, esta mostra a impressão para a câmera que registra tudo que acontece durante a simulação.
Esta última servidora registra os números na urna eletrônica e encerra o processo.
Ao final do dia, segundo o juiz Castellar, serão comparados os dois relatórios, um do computador e o outro da urna eletrônica para ver se há algum conflito na votação. Se houver conflito, o erro será facilmente identificado pois tudo está sendo gravado, informou o juiz.