Sobrinho, uma decepção - Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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Há muito tempo que servidores da Secretaria Municipal da Saúde vêm sentindo na pele as agruras causadas pela inércia da administração Roberto Sobrinho. Parece que, para essa regra, não há exceção. Outras áreas de interesse social estão igualmente beirando o caos, sem que o dirigente municipal tenha encontrado o meio capaz de solucionar os problemas correspondentes. Se quisermos ir fundo, basta exemplificar o que vem ocorrendo com os setores da educação, do transporte coletivo, de limpeza e obras, dentre outras áreas. Além de defasados, os salários pagos pela prefeitura são um escarno. O prefeito precisa compreender que servidor não é marginal. É um trabalhador como qualquer outro. Por isso, não pode ser tratado como capacho, ou uma espécie de alienígena, sem qualificação. Lamentavelmente, muitos dos que cercam o prefeito não sabem fazer outra coisa senão calcar a autoridade que imagem ter em cima de humildes funcionários, como se fossem donos dos cargos que ocupam, não por competência, mas por conta do maldito nepotismo. Logicamente, que, no setor da saúde, os problemas aparecem com mais nitidez, porque está em jogo a própria sobrevivência dos indivíduos. Pois é. Cansados de esperar pela incompetência oficial, servidores da SEMUSA ameaçam paralisar suas atividades. Eles reivindicam, dentre outros benefícios, o pagamento de gratificações e a imediata implantação do Plano de Carreira, Cargos e Vencimentos, uma das promessas do então secretário Sid Orleans, que deixou a pasta para candidatar-se à Câmara de Vereadores da Capital. Em vez de valorizar o funcionalismo, como prometeu, durante a campanha eleitoral, o então candidato e, hoje, prefeito Sobrinho, vem priorizando os problemas artificiais, aqueles que deveriam ser subprodutos de suas metas administrativas. O prefeito já deixou claro, contudo, que não quer negociar com os representantes da categoria. Recentemente, ao ser abordado, por um grupo de servidores, quando chegava à biblioteca Francisco Meireles, para participar de uma solenidade, com representantes da empresa que vai construir a usina de Santo Antonio, Sobrinho deu uma de Lula, dizendo que não sabia o que estava acontecendo. A grave é um instrumento de negociação laboral, essencial à vida democrática. Não pode, evidentemente, contrariar a ordem social, mas processar-se de maneira ordeira, respeitando os interesses da coletividade. O contrário disso, porém, ganha o sentido agressivo de simples mecanismo de luta de classe, completamente oposto ao espírito do regime. A legitimidade da grave só existe quando, no seu exercício, são respeitados os limites previstos em lei, com base no interesse coletivo. O exercício do direito de greve não pode significar uma afronta às condições existências da sociedade, nem ameaçar de destruir o tecido social. A decisão de servidores da SEMUSA, de cruzar os braços, a partir da próxima semana, em protesto contra o descaso, a teimosia, a estupidez e a apatia do governo Roberto Sobrinho, mostra que o petismo precisa repensar seu comportamento ante a realidade cruel por que passa o funcionalismo municipal.
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