PV de Rondônia vive crise interna - Por Mário Quevedo

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Foto: Divulgação

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*A representação do Partido Verde em Rondônia vive sua pior fase desde a fundação no Estado. A crise interna é gerada por uma série de fatores, mas tem em seu cerne a aproximação da agremiação com o governador Ivo Cassol, cuja conduta administrativa contraria as diretrizes regimentais do PV. A insatisfação de lideranças “autênticas” do verdes pode causar uma debandada geral do filiados antigos. No Cone Sul, por exemplo, dois terços dos vereadores eleitos pelo partido nas eleições de 2004 já abandonaram a sigla. *Os bastidores do PV de Rondônia fervilham. Há uma intensa troca de correspondências e manifestos entre os filiados que se consideram coerentes com a ideologia do partido, a qual estaria sendo deturpada pelo presidente Antenor da Sithathi. De acordo com fontes ouvidas pela reportagem, que teve acesso a documentos de protesto que estão sendo encaminhados aos membros dos diretórios municipais, Sithathi transformou o PV numa sigla de aluguel, a serviço do governador. A aliança é por si só incoerente, uma vez que Ivo Cassol é réu em processos judiciais por prática de crime ambiental, e sua administração não tem afinidade alguma com as principais teses defendidas historicamente pela agremiação. *A crise de identidade dos “neo-verdes” se manifesta de diversas maneiras. O atual presidente da sigla, no ano passado defendeu publicamente a ação de madeireiros em Rondônia. Em Vilhena, a vereadora Eliane da Emater, presidente do Diretório Municipal, saiu na defesa dos produtores de soja nas manifestações ocorridas também em 2006, chegando a propor na Câmara de Vereadores uma Moção de Apoio ao protesto dos latifundiários. Outro exemplo de desconhecimento das teses partidárias partiu do deputado Luizinho Goebel, que na semana passada, em discurso proferido na Câmara de Vereadores de Vilhena, afirmou que o PV era “um partido que vivia em cima do muro”. *O conflito interno explodiu há alguns dias, quando o atual presidente passou o controle do partido ao deputado federal Lindomar Garçom, outro político que não tem nenhuma afinidade ideológica com os compromissos históricos do PV. Há rumores que indicam que a manobra de Sithathi teria sido uma espécie de troca de favores. Informações não confirmadas oficialmente dão conta que em roca do controle do partido, que na verdade não seria exercido pelo deputado federal e sim pelo próprio governador Ivo Cassol, a esposa de Antenor teria “ganho” a direção estadual do IPEM (Instituto de Pesos e Medidas). *A crise interna do Partido Verde em Rondônia já é de conhecimento do Diretório nacional da agremiação. Segundo fontes ouvidas pela reportagem, o que os integrantes do partido que se consideram “autênticos” esperam é uma intervenção da Nacional no diretório local, a fim de solucionar os conflitos intestinos e alinhar a representação rondoniense às diretrizes nacionais do PV. *VEJA TAMBÉM: * Restrições à importação de carne bovina de Rondônia serão revistas pelo Governo do Rio Grande do Sul * Inscritos no programa Bolsa Família devem ficar atentos para a isenção do IPTU
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