*A costureira Agustinha Batista da Silva, moradora do bairro 4 de janeiro, em Porto Velho, negou em depoimento prestado à Polícia Federal no último dia 13, que seja assessora do presidente da Assembléia Legislativa do Estado, deputado Carlão de Oliveira (PFL). Segundo consta em suas declarações à PF, Agustinha nunca trabalhou na Assembléia e nem sabia que seu nome constava na folha de pagamento da Casa.
*Ela revelou ainda que seu filho, João Carlos Batista de Souza, que trabalha com venda de carros e imóveis e é funcionário do Legislativo, a teria dito que a ?colocaria? na folha de pagamento da ALE, mas nunca lhe disse se o teria feito de fato.
*A costureira disse ainda que conhece Carlão de Oliveira, mas nunca esteve com o deputado na Assembléia.
*Agustinha cursou até a 4ª série primária e recebia um salário bruto de R$ 6.500 por mês, segundo o contra-cheque de setembro de 2004, que tem um valor líquido de R$ 4.963 e apresenta a costureira como assessora parlamentar da Presidência.
*A Polícia Federal acredita que a mulher seja mais um laranja do esquema de lavagem de dinheiro da Assembléia Legislativa, como denunciou um ex-funcionário do deputado Edison Gazoni (PDT).
*A Polícia Federal chegou até Agustinha através do contra-cheque (clique e veja) em seu nome que foi apreendido junto com outros documentos e computadores na fazenda de Carlão e na casa do chefe de Recursos Humanos da ALE, Emerson Lima.
*A reportagem tentou contato com Agustinha, mas ela não quis se pronunciar. O deputado Carlão não foi encontrado para responder às acusações, a sua assessoria conversou com a reportagem dizendo que o presindente já havia tomados providências sobre o caso. Leia matéria
CLICANDO AQUI.
*
CLIQUE E VEJA O CONTRA-CHEQUE DE AGUSTINHA
*CLIQUE E VEJA PARTE DO DEPOIMENTO À POLÍCIA FEDERAL