ESCALA: Assfapom questiona obrigatoriedade de serviço voluntário de militares em Rondônia

Segundo o presidente os militares que poderiam usufruir da folga, estão sendo escalados para trabalhar de forma obrigatória

ESCALA: Assfapom questiona obrigatoriedade de serviço voluntário de militares em Rondônia

Foto: Divulgação

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O presidente da Associação dos Praças e Familiares da Polícia e Bombeiro Militar do estado de Rondônia (Assfapom), Jesuíno Boabaid, comentou  na ultima nesta sexta-feira (22) sobre policiais e bombeiros militares estarem sendo escalados para serviço, mesmo em seus dias de folga.
 
De acordo com Jesuíno, os militares que estão trabalhando em dia de folga deverão ser pagos pela Diária Especial de Reforço do Serviço Operacional (Derso), porém, os militares que poderiam usufruir da folga, estão sendo escalados para trabalhar de forma obrigatória.
 
“O governo vai pagar pelo serviço prestado pelo militar, mas isso é óbvio. O que não se pode é obrigar o militar, seja ele bombeiro ou policial, a trabalhar em sua folga. O trabalhador precisa de descanso”, salientou Jesuíno.
 
Para o presidente, a escalação de militares que deveriam estar de folga é desnecessária, pois como dito é um serviço voluntário aos militares que tiverem interesse e que se habilitem para exercer os serviços.
 
Indo mais além, Jesuíno solicita que a Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), reveja os valores que são pagos aos militares, pois conforme informou o presidente, o valor está defasado.
 
Os alimentos tiveram aumento no preço considerável e os valores pagos aos militares para trabalharem na folga continua o mesmo. É necessário que se pague o valor justo aos policiais e bombeiros que estarão nas ruas. Gostaria que o secretário de segurança, Coronel Hélio Cysneiros Pachá, reveja o valor pago na Derso, pois os militares estão sendo desvalorizados”, pontuou Jesuíno.
 
Afirmou que já entrou em contato com as pessoas do governo, que se comprometeram a ligar ao comando da PM e BM para que seja pago aos voluntários, retirando a obrigatoriedade do referido serviço.
 
Lembrou que houve casos de vários suicídios na PM e destacou a necessidade de o policial ter a folga para relaxar com a família, salientando que há policiais interessados em fazer o extra
 
“A gente está aqui, como representante da Assfapom, cobrando, manifestando e agindo da forma devida, que é sempre defender nossos representados, os nossos associados”, comentou Boabaid.
 
Outro ponto destacado pelo presidente, é a denúncia de que algumas viaturas do 5º Batalhão da Polícia Militar estão baixadas, ou seja, sem funcionar. Ele fez questionamentos sobre os motivos de tais problemas, devido haver um contrato de locação que diz sobre quando uma viatura der problema, outra a substituirá.
 
Outra denúncia é das câmeras dos policiais que estão com a bateria inchando, resultando em riscos aos policiais militares. Afirmou que recebeu imagens de três câmeras que estão com baterias inchadas.
 
“Esse problema é muito grave, pois coloca em risco a integridade física e a própria vida dos militares. As câmeras nos coletes são fundamentais no serviço operacional, porém, é necessário que o governo mantenha a segurança dos trabalhadores”, finalizou o presidente Jesuíno Boabaid.
 

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