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A presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Rondônia (Singeperon), Daiane Gomes e o advogado, Maurício Maurício, conversaram com a imprensa na tarde desta segunda-feira (03) sobre a prisão de três agentes penitenciários na Operação Flagelo, deflagrada pela Polícia Civil, na qual apura crime de tortura contra um apenado cadeirante. Um quarto agente penitenciário não foi localizado.
De acordo com o sindicato, a operação teria sido um excesso da polícia, haja vista que dos quatro agentes penitenciários investigados apenas um teria participado da agressão ao apenado, fato ocorrido no início do mês de abril deste ano no presídio Milton Soares de Carvalho -470, em Porto Velho (RO).
Uma ocorrência na ocasião foi inclusive registrada pela direção da unidade prisional após as agressões ao cadeirante. "Apenas um agente penitenciário aparece nas imagens agredindo o apenado, os outros não participaram", disse Daiane Gomes.
"O servidor público em questão havia retornado de um afastamento devido a problemas psicológicos e no primeiro plantão da volta teve um surto psicótico e agrediu o apenado", afirmou o advogado do sindicato.
Conforme ainda com as declarações de Daiane Gomes, o agente penitenciário em seguida foi afastado de suas funções por 50 dias e não foi preso porque na operação porque se encontra viajando.
Os outros servidores públicos também foram afastados após o ocorrido. "Foi um exagero da polícia, não havia necessidade de prisão", finalizou Daiane Gomes.
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