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HOSPITALIZADA: Familiares acusam equipe da PM de torturar mulher recém-operada
Conforme informações do boletim de ocorrência (235230/2018) de tortura registrado pela vítima Bruna no 6° DP, um sargento e dois soldados da PM chegaram ao endereço perguntando do sogro da vítima se no imóvel havia algum som alto
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Foto: Richard Nunes /Rondoniaovivo
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Familiares da mulher identificada como Bruna G. D., 30, procuraram a redação do jornal Rondoniaovivo para denunciar uma equipe da Polícia Militar do 5° Batalhão pelo crime de tortura durante uma ocorrência que aconteceu na noite de quinta-feira (27) na Rua Órion, bairro Ulisses Guimarães, na zona Leste de Porto Velho. Na ocasião, um jovem de 23 anos foi levado para a Central de Flagrantes pelos policiais sob a acusação de crime de desacato.
Conforme informações do boletim de ocorrência (235230/2018) de tortura registrado pela vítima Bruna no 6° DP, um sargento e dois soldados da PM chegaram ao endereço perguntando do sogro da vítima se no imóvel havia algum som alto.
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DESACATO: "Vocês só sabem bater em mulher grávida", diz aniversariante preso
O homem respondeu que não, mas o comandante da guarnição não teria gostado da forma que foi dada a resposta e foi questionar o cidadão mais de perto.
Neste momento, outros familiares e o jovem de 23 anos que estava comemorando aniversário, foram perguntar do sargento qual o motivo de estarem ali, pois não havia perturbação do sossego por meio de som alto.
Houve tumulto e os policiais deram voz de prisão ao jovem por desacato, alegando que ele teria dito que os militares só sabiam agredir mulher grávida.
Os policiais teriam ainda solicitado apoio de outras equipes da PM. A vítima Bruna, que passou por um procedimento cirúrgico recentemente, conta que foi espancada pelo sargento da PM ao começar a gravar a ação deles. Pelo menos outros quatros familiares de Bruna também teriam sido agredidos, inclusive um adolescente de 17 anos. Bruna teve que ser socorrida para uma policlínica devido as as agressões.
A equipe policial também foi denunciada na aCorregedoria Geral da Polícia Militar e uma sindicância deverá ser instaurada para apurar a denúncia.
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