José Ferreira foi executado durante um assalto na Zona Sul, na noite de sexta-feira. De acordo com a irmã de José Ferreira, Cati Santana, a empresa, por livre e espontânea vontade arcou com todas as despesas do velório
Foto: Divulgação
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PORTO VELHO – Comovidos e transtornados com a morte de José Ferreira (33), vítima de assalto na madrugada desta sexta-feira (19) na Zona Sul da capital, a família agradeceu todo apoio da Empresa Eucatur – Empresa União Cascavel de Transportes e Turismo Ltda dado ao funeral.
De acordo com a irmã de José Ferreira, Cati Santana, a empresa, por livre e espontânea vontade arcou com todas as despesas do velório. “Eles não tinham obrigação alguma de fazer isso, pois ele não estava mais no trabalho e sim vindo do trabalho para casa no momento em que esta fatalidade aconteceu. Mas estamos muito gratos, pois além de ser um ato nobre e generoso por parte da empresa, prova que meu irmão era um jovem de boa índole, muito estimado e querido por todos diretores e funcionários”, afirma.
Ainda conforme Cati Santana, funcionários, membros da diretoria e o deputado Airton Gurgacz (PDT) a todo instante, desde o ocorrido, mantiveram contato com a família, não só dando apoio funeral, mas também moral a todos. “Estamos realmente muito agradecidos, não temos palavras para externas tanta gratidão neste momento tão difícil para todos nós. Que Deus abençoe a todos!”, reforça.
O crime
O jovem José Ferreira trabalhava há dois anos na Eucatur e ao voltar para casa depois de um dia cansativo de trabalho, foi surpreendido há duas quadras de sua casa, por dois assaltantes armados, que pilotavam um Honda CG titan de cor vermelha, que, conforme imagens de câmeras de segurança, deram voz de assalto, momento que levaram o celular da vítima, uma caixinha de som modelo JBL e dinheiro. No mesmo instante, a vítima saiu correndo com a mochila nas costas, e os bandidos o seguiram atirando, e acertaram covardemente, 3 tiros pelas costas da vítima.
“Ele sempre retornava este horário porque morava longe e tinha de pegar dois ônibus para vir para casa. Sempre foi muito trabalhador, de coração enorme, e muito amável”, explica a irmã, inconsolável.
Com uniforme e crachá da empresa, ele chegou a ser socorrido por populares, levado em estado grave para o Hospital João Paulo, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na manhã do sábado (20). O enterro aconteceu no final da tarde do mesmo dia.
Agentes da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Vida (DECCV) investigam o caso.
Do apelido “Canibal”
José Ferreira tinha apelido de “Canibal”, dado por amigos, em momento de brincadeira, pelo fato de ter trabalhado como coveiro em um cemitério particular em Porto Velho.
Além dos funcionários e representantes da Eucatur, a família enlutada agradece a todos os amigos por todo apoio e carinho que vem sendo dado neste momento de profunda dor.
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