Outras empresas de outras 43 cidades brasileiras também são investigadas pela operação.
Foto: Divulgação
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Na manhã da terça-feira (16), a Polícia Federal deu início a “Operação Zona Cinzenta” em 46 cidades de 18 estados brasileiros e no Distrito Federal. Equipes do PF nestas cidades foram a hospitais, clínicas e laboratórios para cumprir mandados de busca e apreensão de equipamentos médicos e documentos.
O Delegado da PF, Sandro Luiz Bernardi, responsável pela operação, confirmou que empresas rondonienses nas cidades de Porto Velho, Ji-Paraná e Vilhena, foram alvos de operação.
Em Vilhena, o alvo foi a Mega Imagem, cujos mandados de busca e apreensão eram para equipamentos médicos e documentos, e foram cumpridos nas primeiras horas do dia. “O objetivo hoje era apreender esses aparelhos, e buscar informações como forma de pagamento, valor pago, quanto eles faturavam em cima desses valores”, disse o delegado.
De acordo com Bernardi, as investigações identificaram um grupo que importava equipamentos médicos clandestinos, importados sem a autorização da ANVISA”, explicou.
CORRUPÇÃO
Em Julho de 2017, PAINEL POLÍTICO trazia outra denúncia sobre a mesma empresa.
Em março o governo licitou empresa para prestar serviço de ‘diagnose por imagem e medicina nuclear’. Foram vencedoras as empresas Mega Imagem, que já atende em Vilhena e a CDI, de Porto Velho.
O problema é que a Mega tem estrutura em Vilhena e não em Porto Velho e o edital estabeleceu um prazo de 60 dias para que o atendimento fosse iniciado, o que não aconteceu até hoje (7 de julho). Em abril, a CDI entrou com um recurso pedindo a desclassificação da Mega, questionando exatamente isso e outras irregularidades. A Mega apresentou defesa e a SUPEL acatou o pedido, dando mais prazo, e mesmo assim a empresa não conseguiu cumprir.
Estranha o fato de que uma empresa amazonense que também participou da licitação, foi desclassificada exatamente por não ter uma estrutura de atendimento em Porto Velho.
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