CASO NAIARA - Delegado diz que autor de crime aponta PMs e agente penitenciário como comparsas

Marcos Chaves, preso no Presídio Federal de Rondônia, apontou em depoimento quatro pessoas como supostos envolvidos diretos no estupro e assassinato da estudante. Dentre estas pessoas, Marcos apontou PMs e um agente penitenciário

CASO NAIARA - Delegado diz que autor de crime aponta PMs e agente penitenciário  como comparsas

Foto: Divulgação

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Em entrevista realizada com o delegado Nestor Romanzini, titular da Delegacia de Patrimônio e responsável pelo inquérito de nº 019/2013, que apura a morte da jovem estudante de jornalismo Naiara Karine (19), morta no início deste ano – dia 24 de janeiro -, a equipe de reportagem foi informada pelo delegado, o homem apontando como sendo o autor do crime, Marcos Chaves, preso no Presídio Federal de Rondônia, disse em depoimento que quatro pessoas são supostos envolvidos diretos no estupro e assassinato da estudante. Dentre estas pessoas, Marcos apontou PMs e um agente penitenciário. O delegado não pôde divulgar nomes devido ao processo de investigação ainda estar acontecendo.

Segundo Romamzini, depois dessas acusações feitas por Marcos a polícia abriu um novo inquérito de nº 080/2013, que apura as supostas participações e investiga as pessoas apontadas.

O delegado deixou claro, que impressões digitais colhidas nos autos apontam a participação do agente penitenciário que foi citado, porém,  como defesa, ele apresentou um documento oficial do presídio onde trabalha informando que no dia do crime ele estava de serviço das 8h até as 18h, porém há divergências informais no documento que estão sendo analisados por uma equipe de peritos e datiloscopista da Polícia Civil de Rondônia.

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EMPRESÁRIA

Quando questionado sobre o depoimento da empresaria Jaqueline Cassol, proprietária de uma loja no Porto Velho Shopping, onde Naiara trabalhava, o delegado fez questão de destacar que a empresária foi ouvida apenas como empregadora da vítima, para relatar como a Naiara se comportava no meio de trabalho e se a ela estava sendo procurada por algumas pessoas diferentes ou que ela achava estranha. Outros dois funcionários também da loja foram ouvidos.

O inquérito.

“MENTE CONFUSA”

Esta foi à palavra usada pelo delegado quando foi questionado sobre o acusado Marcos Chaves. “O Marcos é uma pessoa muito fria, detalhista e de mente confusa, em depoimento ele (Marcos) contou tudo que foi feito com a vítima inclusive com detalhes, porém com várias versões e contradições. O sujeito disse ainda que estava fazendo por conta própria a investigação do caso. O que é estranho. Ainda em sua oitiva Marcos contou que depois do estupro colocou a faca na direção do coração da estudante, cravou o objeto para matá-la e em seguida saiu do local” disse o delegado Romanzini.

 O inquérito do crime de estupro seguido de homicídio triplamente qualificado está nas mãos do juiz da 1º Vara do Tribunal do Júri que analisa o caso para levar a julgamento.

 

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