"Sabe qual a melhor maneira para a polícia militar ser reconhecida? Trabalhando e muito."
A princípio isso não faz sentido, mas logo se percebe que ao aumentar a quantidade de serviços prestados, rapidamente a “máquina” pára por não dar conta da demanda. Vejamos um exemplo – que nada tem a ver com polícia – para entender o que estou dizendo.
Imagine um site com uma média de visitas relativamente baixa (mil visitas diárias) e repentinamente o número de acessos se eleva para 1 milhão. O que acontece? O domínio sai do ar, porque o servidor (responsável por armazenar o conteúdo) não suporta todas as visitas e “trava”. Ou seja, parou por “trabalhar” demais.
Com o serviço policial militar acontece algo semelhante. Muitas contravenções penais de menor potencial ofensivo são ignoradas para que o serviço continue. A famosa “vista grossa”. Então… O que aconteceria se os agentes de segurança pública decidissem aplicar a Lei para toda e qualquer irregularidade presenciada? A resposta é simples: a polícia pararia.
Quantas horas “perdemos” em uma Delegacia de Polícia durante a realização de um flagrante? Duas? Três? Muitas vezes, bem mais do que isso. Isso significa que a viatura de determinada área que estiver em uma DP inevitavelmente não realizará o patrulhamento, muito menos poderá atender qualquer ocorrência enviada pela Central.
Pense agora o que aconteceria se todas as guarnições estiverem nas delegacias ocupadas com procedimentos legais?
Simplesmente faltaria polícia nas ruas. Sem polícia nas ruas (já que estão ocupadas nas delegacias), as emergências continuarão a existir e fatalmente se acumularão, uma vez que a Central não disponibilizará de efetivo para atender os chamados da população (190). Viu só como a máquina pára?
Essa maneira de reivindicação foi utilizada com sucesso pela Polícia Militar de Sergipe (PMSE) e já tem servido de modelo para outros Estados. Porque greve é algo que não se cogita (até porque em tese a o impedimento constitucional) entre os militares e se a polícia existe para fazer valer a Lei, nada mais justo do que cumprir com o seu dever. O nome disso é Tolerância Zero. Esse é o poder do Movimento Polícia Legal.
Caso seja aplicado, toda a sociedade sentirá o impacto e é provável que nossos anseios sejam ouvidos e principalmente atendidos. Sendo assim, caro amigo, FAÇA O PROCEDIMENTO!
ASSFAPOM- MOVIMENTO TOLERÂNCIA ZERO
Considerando que a reposição salarial de 44% não vem sendo cumprida;
Considerando que os CDS dos oficiais atrapalham a luta por melhoria para a classe;
Considerando que às horas extras não vêm sendo computadas, como deveria;
Considerando a falta de lei que regula 40 horas semanais para a classe;
Considerando a falta de adicional noturno e vale transporte;
Considerando a falta de pagamento de insalubridade e periculosidade;
Considerando o arrocho nas escalas, com educação física na 48hs;
Considerando que a margem de consignação de 30% não vem sendo respeitada;
Considerando que, mesmo a anistia administrativa aprovada, não cessou os procedimentos administrativos;
Considerando o baixo efetivo;
Considerando a falta de estrutura, falta de viaturas e de ferramentas nas bases, na central de policia, nos postos de policiamento, nas guaritas dos presídios e no policiamento ostensivo;
Considerando todas as denuncias, de arbitrariedades cometidas por oficiais contra praças;
Considerando que o trabalho da Policia e Bombeiro Militar não vem sendo reconhecido.
Dia 23 de setembro daremos início ao Movimento Policia Legal, por tempo INDETERMINADO. Contamos com a participação de todos.
A direção