Controlador do Cindacta-4 é preso em Porto Velho por determinação da Justiça Militar

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Foto: Divulgação

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Justiça Militar manda prender controladores do Cindacta-4; Um está preso em Porto Velho KÁTIA BRASIL da Agência Folha, em Manaus - Sete controladores de tráfego aéreo do Cindacta-4 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), em Manaus (AM), estão presos preventivamente desde anteontem (14) por determinação da Justiça Militar no Amazonas. O juiz José Barroso Filho, da 12ª Circunscrição Militar, não estipulou prazo para o fim da prisão, que tem prazo inicial de 30 dias. Cinco dos controladores estão presos em quartéis do Exército e na Base Aérea de Manaus. Um está detido em Rio Branco (AC) e outro em Porto Velho (RO). O juiz José Barroso Filho acatou denúncia (acusação formal) do Ministério Público Militar contra os sete controladores por participação no motim que paralisou o tráfego aéreo brasileiro em 30 de março deste ano. Os militares também são acusados de indisciplina, incitamento a desobediência e de divulgar fatos que levam as Forças Armadas ao descrédito. Dos sete controladores presos, cinco concederam entrevista à Folha, publicada no último dia 8 de abril, em que relataram como fizeram a greve de fome e articularam o movimento em Manaus: os sargentos Alex Gonçalves Sá, 25, Lisandro Koyama, 28, Rivelino B. de Paiva, 36, Daniel Tavares de Lima, 28, e Walber Sousa Oliveira, 26. O sargento Oliveira já havia sido preso no último sábado, por divulgar nota em que relatou a prisão, na semana passada, do controlador Wilson Alencar, mas conseguiu habeas corpus e foi solto. Anteontem, além de Oliveira, Alencar, que é presidente da Associação dos Controladores de Tráfego Aéreo de Manaus, também foi preso em cumprimento à decisão do juiz Barroso Filho. A Folha não conseguiu contato com os advogados dos controladores ontem. Um controlador do Cindacta-4 que não quis se identificar disse que cinco militares presos em Manaus receberam voz de prisão anteontem dentro das instalações do centro de controle de tráfego aéreo. A assessoria do Cindacta-4 confirmou as prisões, mas informou que não comentaria o caso.
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