PRF divulga mapa da exploração sexual infanto-juvenil

PRF divulga mapa da exploração sexual infanto-juvenil

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Foto: Divulgação

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A Polícia Rodoviária Federal identificou e mapeou 1.918 pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes nos mais de 60 mil quilômetros da malha rodoviária federal brasileira. Pátios de postos de combustíveis, bares, restaurantes e prostíbulos às margens das estradas são os locais mais críticos levantados pela PRF. Somente neste ano, a Polícia Rodoviária Federal já encaminhou 65 menores em situação de risco aos conselhos tutelares, mais da metade de todo o ano passado, quando 127 menores foram encaminhados à rede de proteção. O mapa da exploração sexual de crianças e adolescentes em rodovias federais começou a ser elaborado em 2004, a partir de uma parceira entre Polícia Rodoviária Federal e Secretaria Especial dos Diretos Humanos. Desde então, equipes da PRF em todo o Brasil verificam periodicamente centenas de municípios, buscando identificar, através de trabalho investigativo, os pontos considerados vulneráveis à ocorrência de exploração sexual infanto-juvenil. A identificação destes locais foi possível graças ao mapeamento dos corredores viários do país. O levantamento de 2006 revelou 1.222 prováveis pontos de incidência de violência sexual. Em 2005, eram 844 pontos identificados. Para a PRF, no entanto, o crescimento do número de pontos é resultado do aparelhamento do órgão para o enfretamento do problema e não reflete aumento do número de casos. O relatório é utilizado no planejamento operacional e na execução de ações de prevenção e repressão à exploração sexual de crianças e adolecentes no ambiente das rodovias federais. Para a Divisão de Combate ao Crime, responsável pelo levantamento, é importante deixar claro que a quantidade de pontos identificados não está diretamente relacionada à gravidade do problema no estado. A análise contida no documento é quantitativa, não qualitativa. É possível encontrar em um único local, de cinco a 10 menores de idade em situação de risco, por exemplo. Dessa forma, a conclusão sobre exploração sexual infanto-juvenil no país deve adicionar outros elementos para eventual comparação. Segundo a Divisão de Combate ao Crime, não existem dúvidas de que as dificuldades e a insatisfatória condição social de algumas comunidades no interior brasileiro contribuem decisivamente para a manutenção do quadro de exploração sexual. Crianças e adolescentes não optam por esta atividade. Em muitos casos, são praticamente obrigadas a viverem a experiência, como única fonte de renda para suas famílias. PRINCIPAIS CONCLUSÕES DO LEVANTAMENTO ● O relatório é elaborado pela Divisão de Combate ao Crime, com apoio da Coordenação de Inteligência e de 151 Delegacias da Polícia Rodoviária Federal. ● A quantidade de pontos em determinado estado não está diretamente relacionada à gravidade do problema. O mapeamento identifica pontos em que o crime pode ser praticado, e não o número de jovens em cada local. Portanto, um único ponto no Pará, por exemplo, pode ter mais menores em situação de risco que vários pontos somados no Rio de Janeiro. ● O mapeamento tem a finalidade de orientar as ações preventivas e repressivas da Polícia Rodoviária Federal e dos demais parceiros que trabalham neste mesmo campo de atuação (Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Secretaria Especial dos Direitos das Mulheres, Organização Internacional do Trabalho, etc.) ● Não é porque Minas Gerais apresenta 290 pontos vulneráveis que é considerado o estado mais problemático. Em primeiro lugar, MG tem a maior malha viária do país. Em segundo, o número de pontos não reflete a quantidade de menores em situação de risco. ● Não se pode afirmar qual estado da federação possui pior quadro. Só é possível dizer que quanto mais distante, mais inóspita é a região analisada, menos o Estado se faz presente. ● Em 2006, a Polícia Rodoviária Federal encaminhou 127 crianças e adolescentes em situação de risco aos Conselhos Tutelares. Em 2007, já foram 65 flagradas na mesma condição. ● O aumento expressivo do número de pontos identificados não expressa, necessariamente, que o problema tenha se agravado. Na verdade, a estrutura disponibilizada pela Polícia Rodoviária Federal para rastreamento destes locais tem crescido a cada ano. Com mais policiais envolvidos, desenvolvimento de know-how e mais tempo de pesquisa, o detalhamento é maior e, por conseguinte, o número de locais também cresce. É o caso do Pará e Rio Grande do Norte. ● Os pontos considerados críticos são os pátios de postos de combustíveis, bares, restaurantes e prostíbulos às margens de rodovias. *VEJA TAMBÉM: * Confira os meios para denunciar abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes * Vítimas não reconhecem homem preso em Buritis como sendo o “Tarado da Lanterna”
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