Amazonas - Marido queima mulher durante ritual de macumba em Manaus

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Foto: Divulgação

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MANAUS - O aposentado Alonso Ferreira de Moraes, 72 anos, foi detido ontem por policiais do 14º Distrito Policial (DP), no bairro João Paulo, zona Leste, suspeito de atear fogo no corpo da mulher dele, Florinda Mendes da Silva, 66, durante um ritual de macumba. *De acordo com o filho de Florinda, o vendedor João Mendes da Silva, 33, o crime aconteceu por volta das 18h de quarta-feira, dia 6, na casa do casal, na rua A, na divisa dos bairros Santa Inês e Nova Floresta, zona Leste. *Segundo João, Florinda tem problema na coluna vertebral e má circulação nas pernas. Por isso, ela aceitou o ‘tratamento’ do culto afro-brasileiro realizado, com a ajuda do marido dela, pela estudante Erinelda Amélia de Jesus, 25, que também foi detida. *O vendedor informou que, no ritual, foram utilizadas verduras cortadas, duas garrafas de cachaça e 100 gramas de pólvora. “Eles a molharam com a cachaça, fizeram um círculo com pólvora ao redor do corpo dela e atearam fogo”, disse. *João Silva contou que Florinda teve 100% do corpo comprometido com queimaduras de segundo e terceiro graus, consideradas graves. Florinda foi internada na última terça-feira, no Pronto-Socorro 28 de Agosto, zona Centro-Sul, seis dias depois do acidente. *O filho dela informou, também, que o estado de saúde de Florinda é grave e ela corre risco de morte. “Os médicos acham que minha mãe não vai resistir. Quero justiça para esses dois”, disse Silva, que é afilhado do aposentado. *O aposentado confirmou ter auxiliado no ritual. Ele disse que, quando a estudante Erinelda Amélia ateou fogo na pólvora, o material explodiu e as chamas caíram no corpo de Florinda. “Consegui apagar o fogo com água. Ela ficou desmaiada com muitas dores”, disse. *Ele contou que Erinelda Amélia não cobrou nada pelo serviço. “Ela disse que sabia como curar a minha mulher. Na hora do ritual, Erinelda pediu uma nota de R$ 50 para colocar nos pés de Florinda. A nota desapareceu”, disse. *Na delegacia, a estudante também confirmou o ritual, mas negou ter ateado o fogo na pólvora. Ela disse que foi chamada pelo aposentado para ajudá-lo no ‘serviço’ e não ficou com o dinheiro. *O delegado Alfredo Dabella disse que o aposentado e a estudante foram ouvidos e liberados, porque não foram presos em flagrante. Segundo ele, os dois vão responder a processo por crime de lesão corporal grave, artigo 129 do Código Penal. Dabella disse que a pena é de um a três anos de prisão.
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