O motorista afirmou na Delegacia que foi ameaçado de morte pelo presidente dos mototaxistas, que trabalham de forma ilegal na capital.
Plínio Vieira das Neves, conduzia o táxi CM-0167, quando foi chamado pelo telefone, por volta das 21h desta segunda-feira (29), para buscar passageiros no bairro Nacional. Ao trafegar na rua Farqhuar, entrada do bairro Nacional, foi recebido à bala. Dois disparos acabaram acertando o seu carro.
O taxista não soube se foi um ou dois homens que estavam escondidos a sua espera quando ouviu os disparos. Ao ver que o seu carro foi atingindo ele não esperou por mais nada e saiu em alta velocidade.
Quando entrou na estrada do Belmont, sentido Parque de Exposição, parou em frente ao posto da PM e pediu por socorro pois seu carro havia sido atingido por tiros próximo ao local.
A PM fez buscas no local, mas não conseguiu encontrar os atiradores. Plínio disse estar com medo, pois uma pessoa de nome AntônioTeixeira e mais três pessoas lhe haviam ameaçado de morte semana passada no Hospital de Base, ele supõe que poderia ser a mesma pessoa que atentou contra a sua vida. Segundo o taxista Plínio esse Antônio Teixeira esteve passando em vários rádio-táxis e ameaçado os taxistas.
Por estar regular com seus impostos e ter licença para trabalhar, Plínio afirmou que não quer reagir contra o pessoal de Antonio Teixeira, presidente dos mMototaxistas. Ainda segundo Plínio, os mototaxis querem a todo custo trabalhar na capital.
Apesar de não ter sido aprovada a lei orgânica na Câmara de Vereadores para este tipo de transporte, os mototaxistas estão trabalhando escondidos com medo de represálias, afirmou o taxista.
Plínio já havia registrado um B.O. no 2° DP de nº4744/2007 e um segundo 4748/2007 todos no mesmo DP, o presidente dos taxistas Raimundo Pimentel, espera que a polícia tome as medidas cabíveis para solucionar o problema.