Amazonas - Operação da PF prende dois empresários em Manaus

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Foto: Divulgação

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Os empresários Antônio Picão Neto e Geraldo Luiz Picão, diretores e sócios da empresa Amazonaves Táxi Aéreo Ltda, com sede no Aeroclube de Manaus, zona Centro-Sul da cidade, foram presos, ontem (25), pela Polícia Federal (PF), suspeitos de envolvimento em um esquema de fraudes em licitações na Fundação Nacional da Saúde (Funasa) de Roraima, para contratação de serviços de táxi aéreo. De acordo com o delegado de Combate ao Crime Organizado da PF, em Boa Vista, Alexandre Ramageem, os empresários amazonenses participavam das licitações públicas da fundação, combinados com os outros empresários e, mesmo não ganhando, eles eram beneficiados financeiramente pelos vencedores. “Após a publicidade do edital, eles se inscreviam no processo, já combinado com os demais que venceriam a licitação. Depois disso, a empresa que vencia concedia benefícios para eles”. A PF chegou aos donos da Amazonaves Táxi Aéreo por meio de documentos e provas documentais, de acordo com o delegado Alexandre Ramageem. O envolvimento deles ocorreu nos últimos dois anos, informou o delegado. O advogado José Alberto Simonetti, que afirmou estar defendendo os irmãos Antônio e Geraldo, disse que ele não havia tido acesso à denúncia. Segundo ele, a empresa Amazonaves não prestava serviços para a Funasa em Roraima. Presos Ao todo, segundo a PF, foram 32 pessoas presas nos estados de Roraima (25), Amazonas (2) e Paraná (5). De acordo com a PF, o prejuízo causado pelo grupo aos cofres públicos pode chegar a R$ 34 milhões. O esquema envolvia servidores da Funasa e empresários do setor de táxi aéreo. Dentre os presos está o coordenador regional da Funasa em Boa Vista, o médico Ramiro Teixeira. Segundo a Polícia Federal, a investigação, iniciada há dezoito meses, mostra que as fraudes ocorriam, principalmente, nas licitações de serviços de transporte em táxi aéreo, contratação de obras de engenharia e aquisição de medicamentos. A empresa Amazonaves Táxi Aéreo também já prestou serviços para a Funasa no Amazonas. De acordo com o Portal Transparência do Governo Federal, neste ano, a empresa recebeu R$ 44,7 mil da coordenação por serviços prestados. Além das prisões, foram cumpridos 46 mandados de busca e apreensão. Os presos vão responder pelos crimes de fraude em licitações, formação de quadrilha ou bando, peculato, corrupção ativa e passiva, crime contra a ordem econômica e tributária e lavagem de dinheiro. Nome da Operação ‘Metástase’, como foi chamada a operação, é o termo utilizado na medicina para designar a instalação de novos focos de tumor de câncer, distantes do local em que ele se originou.
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