A rebelião começou logo depois da 6h da manhã, durante a faxina das celas. O motivo seria um acerto de contas entre rivais. A Pm conseguiu conter o conflito e conduziu todas as envolvidas a Central de Polícia.
Um grupo de dez detentas e uma vítima foram conduzidas para a Central de Polícia, na manhã de hoje (16), após início de rebelião no Presídio Feminino, localizado no centro da Capital. As mulheres resolveram “ir pra cima” de um grupo de rivais que ocupam o pavilhão “B”,na cela 8. Segundo as rebeladas, naquele pavilhão há um grupo de presas que fazem parte de uma facção que quer dominar o presídio.
Segundo consta no B.O., as rebeladas afirmaram que as mulheres da facção do pavilhão B influenciam as demais, estimulam as mesmas a tomarem objetos pessoais das detentas e quando não conseguem, partem para a briga.
A detenta Ivonete da Silva Oliveira foi agredida pelas rivais, teve as pernas e mãos amarradas e foi ameaçada de morte por uma presa que segurava uma faca. Enquanto isso, outras mulheres começaram a atear fogo em alguns colchões e ameaçaram queimar Ivonete.
Policiais militares chegaram no local para conter a rebelião e fizeram uma revista nas celas. Foram encontrados um cabo de vassoura, uma faca de mesa e uma barra de ferro. Durante a rebelião uma das detentas foi atingida por uma bala de borracha na perna, que foi disparada por um agente na tentativa de conter os ânimos das rebeladas.
A confusão começou logo cedo, perto das 6h da manhã, quando uma agente penitenciária abriu a cela 4 para que as detentas iniciassem a faxina diária. Uma delas alegou para a agente que precisava voltar a cela para pegar um absorvente. Assim que a agente abriu a porta ela gritou para as outra colegas da cela 4 saíssem e iniciassem a rebelião.
As detentas ainda tentaram pegar uma agente como refém, mas não tiveram êxito. Já no pátio do presídio exigiam as chaves do pavilhão “B”, onde estavam suas rivais.