*Moisés Oliveira, Haroldo Santos e Marlon Jungle, presos no Urso Branco acusados de coação de testemunhas e de pertencerem à quadrilha que desviava dinheiro público da Assembléia Legislativa, podem ter o pedido de Hábeas Corpus julgado amanhã pelo STJ.
*De acordo com o pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público do Estado, autorizado pelo Tribunal de Justiça, testemunhas que já haviam prestado depoimento na Polícia Federal, como o caso da diretora financeira da Assembléia Legislativa, Therezinha Massaro, que foi arrancada de sua casa por Moisés de Oliveira e Marlon Jungles de madrugada, vestindo apenas um pijama e levada para um bairro distante o qual ela não sabe o nome e foi ameaçada por ambos, que segundo a própria vítima ?estavam com o tom de voz alterado?.
*Eles queriam que ela modificasse o conteúdo da documentação que se encontrava no departamento financeiro da ALE.
*Já Felipe Aurélio de Oliveira Delfino, ex-servidor da Assembléia, que prestou depoimento na Superintendência da PF em Belém (PA), que era lotado no gabinete da presidência, disse que estava sendo perseguido por pessoas á mando de Carlão de Oliveira e que se sente ameaçado, uma vez que, segundo o declarante, ?práticas de pistolagem é uma atividade comum para o deputado?.
*No pedido de prisão preventiva, o Ministério Público alegou que a reiteração das condutas demonstra a necessidade da manutenção da ordem pública, considerando que nem mesmo as investigações foram capazes de barrar a ação da organização criminosa
*O ministro Hélio Quaglia Barbosa, da Sexta Turma do STJ, é quem vai julgar o recurso.