Comissão viaja para aldeia tentar liberar caminhão sequestrado por Tenharins

Comissão viaja para aldeia tentar liberar caminhão sequestrado por Tenharins

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Foto: Divulgação

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*Parentes e amigos de profissão do caminhoneiro Jafre Rangel viajaram na manhã desta segunda-feira para a tribo dos índios da etnia Tenharim, no sul do Amazonas. Os índios são acusados por Jafre de seqüestro e extorsão e nesta nova incursão tentam trazer o caminhão de volta. *Segundo Rangel, no último dia 18 seu caminhão foi interceptado na altura do quilômetro 120, da BR-230, na rodovia Transamazônica. Revoltados e respaldados por uma assembléia tribal, resolveram apreender o caminhão Mercedes Benz, de placas 1519, e só devolvê-lo depois do pagamento de R$ 10 mil de resgate. *O motivo alegado pelos indígenas é uma pequena confusão acontecida seis dias antes da “apreensão”. quando Jafre estava com dois índios e uma mulher Tenharim como caronistas e atolou o caminhão perto da aldeia Vila Nova. No quilômetro 92, em outro atoleiro, o caminhoneiro teve que desistir do "favor" porque eles saíram do caminhão sem avisar e foram tomar banho no rio enquanto ele tirava o veículo, após conseguir, com muito trabalho, desatolar, os mesmos caronistas o aguardava no quilômetro 93 e pediram novamente outra carona, o que foi recusado por Jafre, que ficou chateado pela não ajuda dos mesmos quando o seu caminhão atolou. *A atitude dele foi encarada como desrespeitosa à cultura Tenharim e quando Jafre voltava de Humaitá com destino à Apuí, onde mora, foi parado pelos indígenas e comunicado da decisão da tribo. *“Foi definido uma multa pelas comunidades indígenas para o dono do caminhão no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) e o prazo para o pagamento até o dia que ele tiver o dinheiro em mão”, diz o registro de ocorrência redigido pelos indígenas no dia da confusão. *“Meu caminhão vale R$ 50 mil e está com toda documentação em dia, eles não podem fazer isso comigo”, afirmou Jafre ao Rondoniaovivo.com. *Ao sair da aldeia, o motorista registrou ocorrência na 8ª Delegacia Regional de Polícia, em Humaitá, no Amazonas. Lá, os policiais orientaram-no a procurar a Funai e a Polícia Federal em Porto Velho. Na Fundação Nacional do Índio, Jafre foi informado que este caso não seria resolvido pelo órgão, ele teria que procurar a Justiça para obter o seu caminhão de volta. Na Polícia Federal não foi dada muita importância para o fato, já que, segundo informou o caminhoneiro, ele teria que procurar a Justiça Federal no Amazonas.
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