Acatando pedido do MP-RO, Agevisa interdita unidade de Corumbiara parcialmente

A pedido do Ministério Público de Rondônia, técnicos da Agência Estadual de Vigilância Sanitária de Rondônia interditaram parcialmente a unidade mista de saúde de Corumbiara, após realizarem inspeção no local.

Acatando pedido do MP-RO, Agevisa interdita unidade de Corumbiara parcialmente

Foto: Divulgação

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A pedido do Ministério Público de Rondônia, técnicos da Agência Estadual de Vigilância Sanitária de Rondônia interditaram parcialmente a unidade mista de saúde de Corumbiara, após realizarem inspeção no local.

A atuação do órgão técnico atendeu a uma solicitação da 2ª Promotoria de Justiça de Cerejeiras que, em 17 de agosto deste ano, instaurou Inquérito Civil para a apuração das condições físicas e sanitárias do hospital. Segundo consta no procedimento investigatório, em inspeção anterior, realizada no dia 08 de abril de 2010 por equipe multiprofissional da Agevisa/GTvisa, já tinha sido constatado que a unidade não reunia “condições sanitárias mínimas para manter-se em funcionamento”.

Entretanto, passados sete meses da primeira visita, em nova inspeção, desta vez acompanhada pelo Promotor de Justiça titular da 2ª Promotoria de Justiça de Cerejeiras, Pablo Hernandez Viscardi, foram detectados os mesmos problemas, alguns mais agravados, como, por exemplo, a ineficiência do sistema de esterilização do hospital, que contava com três autoclaves quebradas, além da inexistência de comissão de controle de infecção hospitalar.

Ante a gravidade da situação, os técnicos da Agevisa, em decisão conjunta com o Promotor de Justiça, entenderam por bem interditar parcialmente a unidade mista de saúde, inclusive seu laboratório e internação, podendo o hospital realizar apenas o procedimento de observação, por um período não superior à 24 (vinte e quatro) horas. Ademais, a ala de urgência e emergência, em que pese estar atualmente em atividade, foi autuada pela agência para que sejam efetuadas providências imediatas, sob pena de interdição total.

Segundo o Promotor de Justiça Pablo Hernandez Viscardi, está sendo aguardado o relatório final da Agevisa para as providências extrajudiciais cabíveis, não sendo descartado também o ingresso da competente ação civil pública, para que a municipalidade de Corumbiara atenda os usuários do serviço de saúde de forma digna.

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