Boas práticas no Judiciário de RO são destaque no 1º workshop das metas de 2010

Boas práticas no Judiciário de RO são destaque no 1º workshop das metas de 2010

Boas práticas no Judiciário de RO são destaque no 1º workshop das metas de 2010

Foto: Divulgação

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O mapeamento de rotinas do Tribunal de Justiça de Rondônia foi destaque durante o encontro de gestores do Poder Judiciário de todo Brasil, nesta semana em Brasília. Entre os exemplos de boas práticas apresentados no 1º Workshop de Gestores das Metas de 2010, está o método de padronização da tramitação dos processos que reduz custos e acelera o andamento das ações no Judiciário estadual. O Juiz Auxiliar da Presidência do TJRO, Francisco Borges, destacou que o modelo possibilita "simplificar os procedimentos e agilizar o atendimento ao público" e foi elogiado pelos demais tribunais pela iniciativa democrática e eficaz.
 
A apresentação foi solicitada pelo próprio Conselho Nacional de Justiça, que depois da visita de Joel Solon Farias de Azevedo, do Núcleo de Gestão Estratégico do CNJ, tomou conhecimento do programa e resolveu difundí-lo entre os outros tribunais. Joel elogiou o avanço do TJRO de Rondônia ao aplicar oficinas de simplificação com a participação de todos os agentes do judiciário. “Ninguém melhor do que quem lida com o processo sabe os entraves e as facilidades de cada procedimento”, explicou Francisco Borges.
O programa teve ótima repercussão entre os magistrados participantes. A juíza auxiliar da Corregedoria do CNJ, Salise Monteiro Sanchotene, destacou que a adoção das boas práticas faz parte da política de modernização do Judiciário. "Precisamos ao longo dos anos implementar essas práticas para conhecer o Judiciário", disse.
 
Ainda na reunião, o juiz auxiliar da presidência do CNJ, Paulo Cristóvão de Araújo Silva, apresentou aos gestores a meta 7, que prevê a divulgação da produtividade dos magistrados, e mostrou o sistema implementado na justiça de segundo grau do Tribunal Regional Federal da 4ªRegião, que traz dados detalhados das decisões de cada juiz. Segundo Paulo Cristóvão, a meta 7 vai deixar claro o nível de trabalho dos magistrados. "Essa é uma grande preocupação do CNJ, pois os magistrados em geral trabalham e trabalham muito", ressaltou. Na avaliação do juiz, com o cumprimento da meta 7, o Judiciário dará transparência a essa produtividade. A preocupação com a questão socioambiental também foi debatida pelos gestores dos tribunais.
 
Comunicação do Judiciário também é foco de debate
 
A Comunicação dos Tribunais é também preocupação do CNJ, por isso foi divulgado o mapa estratégico da área, em reunião entre assessores, simultaneamente com 1º Workshop dos Gestores das Metas 2010. Os assessores de comunicação do Poder Judiciário debateram estratégias de divulgação das metas 2010 e conheceram dados consolidados sobre o perfil da comunicação na Justiça.
 
No encontro, os assessores obtiveram informações sobre dados preliminares da pesquisa “Gestão da Comunicação nos Tribunais”, que está sendo feita pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias do Conselho Nacional de Justiça. “A coordenadoria de comunicação do TJRO também respondeu ao questionário, contribuindo para o diagnóstico”, explicou o juiz auxiliar da presidência.
 
Entre os dados da pesquisa de comunicação, destaca-se o que se refere a estrutura administrativa da área. Ao todo, 84 tribunais responderam ao questionário, sendo que 975 profissionais exercem suas funções na assessoria. O grande problema relatado na pesquisa foi a falta de recursos financeiros destinados à comunicação. Segundo as informações preliminares, 63% das assessorias não têm previsão orçamentária para 2010 e apenas 39%, possuem planejamento estratégico de comunicação.
 
Em Rondônia, a divulgação das Metas tem um plano já concluído, no qual se trabalhará estratégias cotidianas, publicidade interna em ambientes alternativos, links e também campanhas sazonais como a copa do mundo, onde os resultados dos eventos são relacionados com as metas.
 
Os participantes do encontro foram estimulados a intensificar a comunicação interna entre os tribunais. Um dos principais instrumentos nesse sentido é o website Canal da Estratégia do Judiciário Brasileiro (www.cnj.jus.br) mantido pelo CNJ com o propósito de informar e discutir a gestão estratégica no Poder Judiciário. O espaço busca promover e integrar as ideias e soluções encontradas para melhorar a gestão estratégica no Poder Judiciário, visando contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços prestados à sociedade brasileira. O canal e as formas de implementação da comunicação interna foram apresentados pelo assessor do Departamento de Gestão Estratégica do CNJ, Murilo Pinto.
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