Os servidores do judiciário estadual param suas atividades nesta segunda-feira, 23, data em que o Pleno do TJ deverá apreciar o Plano de Carreira de Salários(PCCS) da categoria, que já se arrasta por quase dois anos. A defasagem salarial dos trabalhadores chega aos 60%, segundo afirmou o presidente do SINJUR, Israel Borges.
Esta é segunda vez que os serventuários param de suas atividades. Na última vez, dia 09/11, o PCCS já se encontrava na pauta para ser votado, quando foi retirado pelos desembargadores sob a alegação de que precisaria ser revisto alguns pontos em decorrência da Lei de Responsabilidade Fiscal(LRF), sendo criado comissão para esse fim.
A direção do SINJUR reivindicou a participação do sindicato na referida comissão para que pudesse optar sobre as mudanças. A paralisação está sendo amplamente divulgada na mídia. Os diretores do sindicato comunicaram a decisão também a Conselho Nacional de Justiça (CNJ), expondo a realidade dos servidores, com histórico da situação da aplicação dos recursos financeiros por parte do Poder Judiciário em Rondônia.
O servidor não precisa ficar temeroso em participar do movimento, pois sua legalidade está amparada no artigo artigo 294, da Lei Complementar nº 68/92, que garante a participação de assembléias que tratam de assunto da categoria.
“Não é momento de esperarmos os colegas fazerem parte do movimento e aguardar somente o resultado, devemos participar, independente do cargo que ocupa, pois o PCCS beneficia a todos os servidores indistintamente. A luta da classe trabalhadora só foi ganha quando houve união e vontade de participar da luta. Venha fazer parte dessa história, pois o sindicato somos todos nós”, concluiu Israel.