JI-PARANÁ: Coação de fiéis da Assembleia de Deus está sendo investigada pelo MPE e PF

A IEADJIPA foi investigada em 2014 pelo mesmo crime em denúncia feita por Marcos Rogério, quando disputava a reeleição para deputado federal

JI-PARANÁ: Coação de fiéis da Assembleia de Deus está sendo investigada pelo MPE e PF

Foto: Divulgação

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O Ministério Público Eleitoral e a Polícia Federal investigam denúncias de influência religiosa para fins eleitorais praticados pela Igreja Evangélica Assembleia de Deus de Ji-Paraná (IEADJIPA) em reuniões com obreiros e esposas de pastores, na tentativa de favorecer Affonso Cândido, candidato a prefeito (PL), que tem como vice a filha do presidente da IEADJIPA, Sadraque Muniz, a senhora Marley Muniz.
 
Em um recente encontro com mulheres dirigentes do círculo de oração e esposas de pastores da IEADJIPA, Marley Muniz teria manipulado a fé das mulheres, usando o nome de Deus na tentativa de convencê-las a votar em seu candidato. Áudios dessas e de outras reuniões, encabeçadas por ela e por Sadraque Muniz, servirão como base para as investigações, com denúncias de coação e convocação de membros da igreja para participar de reuniões.
 
Em 2014, quando o senador Marcos Rogério (PL) era candidato a deputado federal, ele denunciou a IEADJIPA pelo mesmo crime. Naquela época, a Polícia Federal fez diligências na igreja e na casa do pastor Sadraque Muniz, bem como na residência de alguns pastores que gozavam de sua confiança.
 
Obreiros contrários à decisão de Sadraque repudiam esse comportamento do líder religioso e temem represálias, como ameaça de recolhimento da carteira de obreiro e retirada da liderança da igreja. Em áudios gravados, ficou bem evidente que essa prática já foi realizada quando Agnaldo Muniz (in memoriam) concorreu à vaga para deputado federal.
 
A IEADJIPA também estaria usando a estrutura de mídia da igreja para dar suporte ao candidato do PL, com produção de conteúdos para Marley Muniz.
 
Se os crimes denunciados forem comprovados com base na investigação da PF e do MPF, isso pode levar à cassação da chapa de Affonso Cândido e causar muitos problemas para os fiéis envolvidos. A previsão é de que, nos próximos dias, os citados sejam convocados a depor, pois há relatos de coação e assédio para que membros da igreja votem e peçam votos para não desagradar à família Muniz.
 
No relato de um dos pastores, ficou claro que a pressão é grande, mas que não estão tendo sucesso, pois a maioria dos pastores não quer prejudicar seus ministérios por causa da candidatura de Marley Muniz.
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