CHRISÓSTOMO: Rio Madeira deixa ribeirinhos e cidades próximas em dificuldades

Rio enfrenta seca histórica

CHRISÓSTOMO: Rio Madeira deixa ribeirinhos e cidades próximas em dificuldades

Foto: Assessoria

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Uma das principais hidrovias do norte do país, o Rio Madeira teve sua pior mínima, chegando a 91 centímetros de baixa. O problema aconteceu apenas dois dias após o rio ficar abaixo de um metro pela primeira vez na história.
 
Hoje, o Rio chegou o menor nível já registrado desde 1967, quando esse tipo de monitoramento começou a ser feito pelas autoridades competentes. São recordes atrás de recordes, com apenas dois dias de diferença depois da última medição que já teria ficado abaixo de um metro pela primeira vez na história.
 
Segundo Serviço Geológico do Brasil que começou a monitorar o Madeira em 1967, desde julho de 2024 o rio vem batendo uma sequência de baixas em seus níveis nunca vistos. A seca este ano tão extrema que nos meses de julho e agosto, ultrapassaram todos os recordes, se tornando a mais inédita da história em Rondônia. Toda essa estiagem resseca atinge todos os afluentes do rio Amazonas.  
 
Porem, os problemas da estiagem não para por aí. Hoje as hidrovias do Amazonas são extremamente utilizadas para o escoamento das produções do norte. As transportadoras que movimentam suas embarcações com os produtos da região, e fora dela, agora devem passar a navegar apenas metade do abastecimento. Com isso, o frete fica mais caro e pode ser que falte até mesmo o combustível na região, pois os postos de combustíveis nas hidrovias do Amazonas passam a ter que controlar o abastecimento para que não fiquem sem nada.
 
“Olhando meu estado e o norte na totalidade, a seca de 2024 já é a mais dura da história recente. Temos que ajudar e orientar a população para juntos passarmos por mais esse período de escassez. A nossa vida em Rondônia já está complicada com as queimadas e a fumaça, e agora pode piorar com uma possível falta d’água e combustível devido à seca do Rio Madeira. Temos que nos unir rapidamente", declarou deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL/RO).
 
 A projeção, tanto do Cemaden quanto do Serviço Geológico Brasileiro (SGB) é que, durante o mês de setembro, a seca se agrave ainda mais.
O cenário de seca na proporção de 2024 é tão inédito que, para continuar acompanhando as cotas de baixa do rio, o SGB precisou instalar uma nova régua que vai até 0 centímetros.
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