INVASORES: Sedam e ICMBio fazem catalogação de pirarucu no Vale do Guaporé

Peixe da região ameaça a fauna aquática nativa; resultados parciais indicam houve uma redução de 6% da espécie

INVASORES: Sedam e ICMBio fazem catalogação de pirarucu no Vale do Guaporé

Foto: Reprodução da internet

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Recentemente, a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com o apoio de 10 moradores extrativistas, realizaram de pirarucus na Reserva Extrativista (Resex) Rio Cautário, em Costa Marques.

 

De acordo com as instituições públicas, a contagem quer confirmar a redução da quantidade dessa espécie invasora e dar um diagnóstico de ocorrência, além de permitir fazer um censo populacional estimando onde há maior concentração dos animais.

 

Segundo a Sedam, durante a ação, mais de 50 estações, entre baías, poços e o leito do rio foram monitorados. Índices parciais apontam que, quando comparado ao ano passado, houve uma redução de 6% na quantidade de pirarucus da Resex.

 

Detalhes

 

O pirarucu, maior peixe de escamas de água doce do mundo, há anos se tornou um problema em um rio do estado, o Cautário. Segundo especialistas que conhecem a região, o pirarucu do Vale do Guaporé é considerado um peixe invasor e ameaça a fauna aquática nativa.

 

Para evitar que essa espécie impacte negativamente a fauna do rio, órgãos de defesa e fiscalização, com o apoio de extrativistas, deram início a mais uma edição do plano de manejo de controle do pirarucu.

 

Estudos dentro da Resex Rio Cautário permitiram que em 2019, a Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero) aprovasse uma instrução normativa que liberasse a pesca do pirarucu onde a espécie é considerada invasora.

 

 

Manejo

 

Além da mudança na legislação, um plano de manejo da espécie foi implementado. De acordo com a Sedam, o objetivo é fazer o controle desses peixes na Resex, onde ele é considerado invasor e é um risco ambiental, sendo predador de diversas espécies nativas.

 

A intenção do plano é preservar a biota nativa e buscar o potencial de comércio do pirarucu, gerando emprego e renda para os moradores da Resex.

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