A mulher alegou fazer isso por que o marido batia nela
Foto: Divulgação
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Na semana passada, a Polícia Civil de Colorado do Oeste indiciou, como suspeitos, uma dona de casa e um trabalhador rural por serem, respectivamente, mandante e executor do agricultor Nilson Nunes Ribeiro (63), marido da dona de casa.
O crime aconteceu no dia 25 de agosto deste ano, quando a vítima foi morta a tiros em um sítio na Linha 01. No momento do assassinato, a esposa da vítima, 26 anos mais nova que o marido, estava na residência.
Ouvida na polícia na época do crime, a mulher contou que o marido estava em outro quarto junto com um filho, quando foi baleado. Ela disse que apenas escutou o barulho dos disparos e depois notou uma motocicleta deixando a propriedade rural, sem reconhecer os assassinos.
O Folha do Sul Online teve acesso a parte do depoimento da acusada após a descoberta de sua participação no homicídio, no qual ela assume ter contratado o trabalhador rural para fazer o serviço. O valor combinado seria R$ 20 mil, mas o pagamento só seria feito após o crime ser consumado e ela receber a sua parte no inventário do marido. O assassino continua preso e sem receber o pagamento desde que foi identificado como autor da execução.
Outro trecho da investigação revela que, logo após receber o assassino na área do fundo do sítio e indicar o quarto onde o marido estava, a mulher se direcionou para o cômodo do filho mais velho.
A mandante justificou o homicídio alegando que apanhou várias vezes.
VILHENENSE NEGA INTERMEDIAÇÃO
O site entrevistou um vilhenense que, segundo a acusada, teria lhe ajudado a encontrar o pistoleiro que mataria o marido dela. O homem, no entanto, não foi indiciado, mas aceitou conversar com o site desde que seu nome não fosse revelado.
Morador do bairro Cristo Rei, o entrevistado disse que, dias antes do crime, a mulher com quem havia tido um caso passageiro, lhe mandou uma mensagem convidando-o para “ir tirar leite” no sítio. O rapaz perguntou se ela não estava casada e a mulher disse que sim, mas explicou que o marido estava em Corumbiara.
O vilhenense recusou a proposta, mas a sitiante perguntou se ele não toparia fazer “um serviço” pra ela. Imaginando que se tratasse de algum trabalho na roça, o rapaz deu o telefone do executor, que tem experiência em trabalhos braçais.
Só quando o contato já havia sido passado, a dona de casa contou que o “serviço” era assassinar o marido. O interlocutor teria aconselhado que ela não fizesse isso.
O entrevistado garante que as mensagens em seu celular, que chegou a ser confiscado por policiais que investigam o crime, provam que ele não teve qualquer participação no homicídio.
Mesmo com a confissão na polícia, a mandante do crime está em liberdade.
Aos leitores, ler com atenção
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