Ferraço disse que vítima teria dito, antes de morrer, que era membro do PCC
Foto: Divulgação
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O jornal Folha do Sul Online entrevistou, na manhã desta quinta-feira, 28, o dono da casa noturna onde um rapaz de 25 anos foi assassinado a faca horas atrás. Identificando-se apenas como “Ferraço”, o entrevistado disse que viu o autor do crime, mas não o conhece.
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Ferraço revelou que, por volta das 4h, resolveu fechar o bordel, e tentou acordar o cliente que viria a ser morto pouco depois, Joelson Pereira Gomes, 26 anos, que dormia no sofá, reagiu com violência.
Ao ser despertado, o rapaz disse que era do PCC e que iria matar “todo mundo” no local. O empresário conseguiu levá-lo para fora, onde havia um grupo de homens dentro de um veículo Corsa. Foi ali que, segundo a testemunha, toda a confusão começou.
Ferraço disse que, primeiro, o motorista do carro tentou atropelar Joelson, e que teria sido ele que, na sequência, esfaqueou e deixou a vítima ensaguentada, já morta, a poucos metros do bordel.
O dono do bordel revelou que, no meio do tumulto, os colegas do assassino teriam gritado: “Tem que apagar mesmo esse sujeito. Ele é irmão do cara que matou o filho do Rover”.
A frase era uma referência ao assassinato do jovem Luiz Eduardo Rover, filho do ex-prefeito Zé Rover. Ele foi morto em casa, em agosto de 2017, numa ação que chocou todo o Estado de Rondônia.
O site não conseguiu confirmar o parentesco entre a vítima e o assassino do garoto dois anos atrás. Aliás, não se sabe se a referência era ao executor do crime ou ao comparsa dele, menor de idade na época.
Além do próprio Ferraço, as garotas que trabalham no estabelecimento, também prestaram depoimento na polícia, que ainda não tem pistas sobre o acusados de participar da execução.
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