RONDÔNIA: Homem diz que matou vilhenense a facadas porque ela o havia chamado de “vagabundo”

Ajudante de pedreiro fazia tratamento psiquiátrico e já havia tentado suicídio; irmã continua em estado grave

RONDÔNIA: Homem diz que matou vilhenense a facadas porque ela o havia chamado de “vagabundo”

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

Acusado de matar a ex-namorada Luciana Zenki, de 37 anos, a facadas, o ajudante de pedreiro, Jair Geraldi, de 47 anos, disse à Polícia Militar que cometeu o crime após a vítima o ter xingado de vagabundo. O assassinato aconteceu na manhã de sábado (30), na casa da vítima, em Tangará da Serra. Na ocasião, a irmã da mulher, Katia Zenki, também foi esfaqueada.


 
O ataque foi publicado em primeira mão pelo jornal e replicado por outros sites, ganhando repercussão em Rondônia.



A informação foi confirmada pelo tenente da Polícia Militar Márcio Pereira, um dos responsáveis pela prisão do criminoso. O militar disse que o acusado foi preso logo após matar a vítima. Detido, o homem disse que cometeu o crime pelo fato de Luciana ter falado que ele não trabalha e que era um vagabundo.


 
“Ele disse para os policiais que havia terminado um relacionamento com a vítima há uns oito dias. Ele tentou ligar para a vítima algumas vezes, mas ela não atendia as ligações dele. Diante disso, ele falou que foi até a casa dela para buscar as coisas dele. Porém, ele já saiu de casa com uma faca, ou seja, um crime premeditado. Chegando a residência, ele contou que a ex disse que ele não iria entrar na casa porque era vagabundo e que ele não trabalhava. Depois disso, ele invadiu a residência e os dois começaram a discutir novamente. Aí ele pegou a faca e matou a mulher”, explicou o tenente à reportagem.


 
Aos policiais, Jair disse ter ficado “cego” de raiva depois do xingamento de Luciana. Ele externou que ficou com muito nervoso e nem viu esfaqueou a vítima e a irmã.


 
“Ele disse que ficou cego de raiva, quando a mulher o chamou de vagabundo. Por coincidência, a irmã de Luciana também estava na casa. Ele disse que a irmã da ex não tinha nada a ver com a discussão, mas que ele esfaqueou todo mundo que viu pela frente. Talvez, a Katia tentou defender a irmã e também foi esfaqueada, não sei. Isso só vai ser descoberto durante a investigação da Polícia Civil”.
 


Jair disse aos policiais que passou a tomar remédio controlado e realizar tratamento psicológico depois que o filho morreu, em 2014.


 
“Ele disse que toma remédio controlado, porque o filho dele morreu há cerca de quatro anos. A partir de então, ele começou a apresentar distúrbio mental. Ele faz acompanhamento com médico psiquiatra. Ele falou que já tomou veneno e que já tentou se enforcar e tentar suicidar, mas que não conseguiu”, explicou o policial ao HiperNotícias.


 
Logo após ser preso, Jair foi levado à delegacia de polícia para prestar depoimento ao delegado de plantão. O caso deverá ser acompanhado pela Polícia Civil da cidade.


 
Já a irmã da vítima continua internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do hospital municipal da cidade. O estado de saúde dela é considerado grave.

Direito ao esquecimento

A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.

Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Na sua opinião, qual companhia aérea que atende Rondônia presta o pior serviço?
Você ainda lê jornal impresso?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS