COLUNA SEMANAL: R$ 69 milhões é quanto o Governo de RO pretende pagar por hospital na capital

Popularidade

O Supremo Tribunal Federal está se tornando, cada dia mais, um dos órgãos mais populares do Judiciário. E essa popularidade ficou ainda mais em evidência, na última quarta-feira (26), quando saiu o resultado do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Parecia um dia de jogo da seleção brasileira nos bons tempos. Tvs ligadas e internet transmitido tudo ao vivo, como votaram todos os ministros que, ao final, decidiram que o ex-presidente será réu na ação que investiga a tentativa de golpe que culminou com o quebra-quebra em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2022. O resultado já era previsível pela quantidade de provas contra os organizadores desse atentado à democracia. Bolsonaro foi primeiro presidente a concorrer e não se reeleger, além de ser também o primeiro presidente a responder criminalmente por tentativa de golpe. Os próximos passos serão os preparativos para o julgamento, com a Procuradoria Geral da República e as defesas dos réus reunindo provas de defesa e acusação. Preparem o coração que o que não vão faltar são emoções.

Sem o 13

Em Rondônia, Bolsonaro continua com seus admiradores, em especial, no interior do Estado. Em muitas cidades é um bom conselho se não quiser arrumar inimigos, aceitar as opiniões favoráveis ao ex-presidente e evitar debates sobre políticas. Aliás, a coluna foi informada que em alguns hotéis não existem quartos com o número 13. Não é necessário explicar mais nada! Fica a dica!

Será?

Na onda do Bolsonaro e falando em seleção brasileira de futebol, a decepção é grande. O 4 x 1 na derrota para a Argentina foi o fundo do poço. E o interessante é que ganha força entre os torcedores a ideia de que é melhor o nosso time ficar fora da próxima Copa do Mundo. Seria a primeira vez que isso aconteceria. E como o brasileiro perde o amigo e não a piada, já estão dizendo que a fase ruim do time teve início quando a camisa verde-amarela foi adotada pelos bolsonaristas como uniforme. Maldade!

Climão

A Assembleia Legislativa de Rondônia realizou na última quinta-feira (27), uma reunião da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, no auditório da Unir, na cidade de Cacoal. O assunto da comissão era a descentralização da decisão sobre a gestão da água, garantindo que cada município tenha autonomia para definir o melhor modelo para seus cidadãos. Esse encontro é uma forma do parlamento estadual está mais próximo da população e debater os anseios das comunidades. Tudo ia muito bem e já no final do encontro com os parlamentares e os moradores da região um climão se instalou no recinto. A peleja foi entre os deputados Eyder Brasil e Rodrigo Camargo e o motivo foi a data de um Projeto de Lei sobre o saneamento básico que, segundo Camargo, estava errada. Foi uma situação desnecessária e fora do contexto.

Desespero

E as mudanças climáticas estão nos mostrando os extremos, que o digam as comunidades do Médio e Baixo Madeira. Se em 2023 e 2024 foi a seca que assolou essas localidades, nesse início de 2025 são as chuvas que estão alagando casas, acabando com plantações, matando animais e deixando os moradores desabrigados. O presidente da Organização dos Seringueiros de Rondônia, Sebastião Neves, que atua junto às comunidades extrativistas locais, disse que a situação é crítica e desesperadora. As mais atingidas são: São Carlos, Nazaré, Boca do Jamari, Terra Caída, Brasileira e Papagaios. Ele contou que são mais de 1500 famílias que estão com as casas invadidas pelas águas, totalizando cerca de 6000 pessoas desabrigadas.

Doenças

“Uma das grandes dificuldades são as pessoas sair de casa e ir para outro lugar. Já perderam a roça e as criações. Além disso, essas populações estão vulneráveis a leptospirose, malária, doenças estomacais entre outras”, declarou.

Hospitais

E nos últimos dias um assunto que está em evidência nas rodas de conversas em Rondônia é a compra de hospitais por parte do Governo de Rondônia e pela Prefeitura de Porto Velho. O governador Marcos Rocha andou falando que os preços dos hospitais particulares inflacionaram, assim está avaliando outras formas de se conseguir um novo centro médico para substituir o velho de guerra João Paulo II.  O secretário estadual de Saúde, Jeferson Rocha, disse para a coluna que a PGE fez um levantamento e chegou a um valor de R$ 69 milhões por um hospital com toda a estrutura montada. “Mas continuamos procurando por uma unidade hospitalar. Esse é o nosso objetivo”, afirmou.  A coisa parece que não é tão simples assim!

Unir e Prefeitura

Já por parte da Prefeitura, as conversas com a Unir, que irá gerir o hospital o universitário em conjunto com Ebserh, parecem estar fluindo um pouco melhor. Tanto que uma equipe da Ebserh que gerencia hospitais federais no Brasil, já esteve na cidade avaliando as opções. A coluna apurou também que a reitora da Unir terá uma reunião na próxima semana para tratar de como será dividida a manutenção do novo centro médico. Afinal, quem será beneficiada é a população do Estado, logo, é justo que todos entre com uma parcela para fechar essa conta. Tomara que dê certo, já que saúde é um dos grandes problemas das administrações municipais e estadual.

Faro

Nessa busca por um hospital privado alguém sugeriu para a coluna que um bom local para se instalar um hospital público, seria o campus da antiga Faculdade Faro, na BR 364. Afinal, lá o que não falta são prédios e espaço para um empreendimento desse porte. Resta saber, se os donos querem vender e se o Estado ou prefeitura tem interesse. Mas que seria uma boa opção, seria! 

Jaqueline

Quem está planejando o retorno para a cena política é a ex-deputada Jaqueline Cassol. A coluna foi informada que ela tirou, digamos, dois anos sabáticos para cuidar do pai, Reditário, que se encontra bastante fragilizado de saúde. Depois daquela saída traumática do PP, quando o irmão dela, Ivo Cassol, se apoderou da legenda no Estado, a ex-deputada está próxima do governador Marcos Rocha. Jaqueline é um nome forte, carismática, conhece a gestão pública e pode ser uma excelente opção para os eleitores rondonienses. Aliás, em matéria de políticos, Rondônia tem que melhorar muito para ficar ruim.

Feminicídios

Rondônia carrega a triste marca de ser um dos estados onde mais se pratica feminicídio e violência doméstica. Para falar sobre esse assunto, a promotora de Justiça Joice Azevedo esteve no Programa Conexão Rondoniaovivo, na última sexta-feira (28), conversando com o jornalista Ivan Frazão. Ela traçou um cenário difícil, ou melhor, trágico da vulnerabilidade do sexo feminino em Rondônia. Veja a entrevista aqui!

Ajude

As águas do rio Madeira em Porto Velho, estão subindo e tem feito com que várias famílias de ribeirinhos que vivem em diversas comunidades sejam forçadas a abandonar casas, e aguardar que baixem para que possam retornar. Mas nessa tentativa de salvar a própria vida, vários animais domésticos(cães e gatos) são deixados para trás, ficando à mercê de ataques de animais selvagens como cobras e jacarés. A Organização Não Governamental Voluntário Animal está lançando uma campanha emergencial de arrecadação de ração, que será distribuída a esses animais e salvá-los da fome na região do Baixo Madeira.  As doações podem ser feitas via Pix para o CNPJ 27.597.166.0001-93 (Associação Voluntário Animal), utilizando a descrição "BAIXO MADEIRA". Participe!