O presidente da associação dos transportadores de resíduos de Rondônia, Cristiano Matos, buscou a redação do jornal
Rondoniaovivo para esclarecer o suposto flagrante de descarte irregular de lixo dentro do perímetro urbano de Porto Velho.
De acordo com Cristiano Matos, o local não é um lixão irregular, mas se trata de um centro de tratamento e separação dos entulhos, utilizado por um grupo de 25 empresas "papa entulhos" que integram a associação à qual ele preside.
"Nós somos responsáveis pela coleta de quase todos os entulhos produzidos pela população de Porto Velho. Quando o lixão fechou, as empresas ficaram obrigadas a descarregar as caçambas em apenas um local privado, que elevou o preço do serviço para mil reais. Hoje conseguimos oferecer um serviço em torno dos R$ 450, isso, após a união das empresas e a instalação desse centro", esclareceu Cristiane Matos.
Ainda de acordo com Cristiano Matos, as imagens apresentadas na denúncia são antigas e mesmo assim não apontam qualquer indício de presença de lixo orgânico em todo a sua extensão, uma vez que apenas entulhos são descartados nesse local, que inclusive, possui licença ambiental emitida pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema).
"O nosso centro de tratamento possui a autorização da secretaria do Meio Ambiente. Nós empregamos pessoas da comunidade que vive na região, também promovemos ações de compensação, como o encascalhamento de ruas, tudo isso para que a nossa categoria consiga oferecer um preço e serviço digno à população", finalizou Cristiano Matos.
A licença ambiental emitida pela Sema e autoriza o funcionamento do centro de tratamento da associação dos "papa entulho" de Porto Velho tem vigência até o ano de 2028.