PROCURA: Número de desempregados aumenta em Rondônia, segundo IBGE

Por outro lado, estado deixa de ser último lugar em geração de vagas; Dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

PROCURA: Número de desempregados aumenta em Rondônia, segundo IBGE

Foto: Jeso Carneiro – Flickr

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Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve um aumento no contingente de pessoas desocupadas em Rondônia durante o quarto trimestre de 2023.

 

Apesar da taxa de desemprego no estado ainda se manter entre as mais baixas do país, situando-se em 3,8%, a pesquisa revelou um acréscimo de 1,5% em comparação com o trimestre anterior.

 

Essa elevação levou Rondônia, que anteriormente liderava o ranking nacional com a menor taxa de desemprego, para o segundo lugar, ficando atrás apenas de Santa Catarina (3,2%) e à frente do Mato Grosso (3,9%).

 

Em Porto Velho, a taxa de desocupação alcançou 6,7%, resultando em sua queda da posição de liderança para o oitavo lugar entre as menores taxas de desemprego.

 

Globalmente, o Brasil encerrou o último trimestre de 2023 com uma taxa de desemprego de 7,4%, o nível mais baixo para esse período desde 2014, com um recorde histórico de pessoas ocupadas. No trimestre anterior, essa taxa era de 7,7%.

 

Diversos fatores podem ter contribuído para essas variações estatísticas, incluindo flutuações na quantidade de trabalhadores empregados e no número de pessoas em busca de emprego.

 

Em Rondônia, o aumento da taxa de desemprego foi acompanhado por uma redução no número de trabalhadores ocupados, especialmente nos setores agrícola e comercial.

 

No quarto trimestre de 2023, aproximadamente 808 mil pessoas estavam empregadas em Rondônia, distribuídas em diferentes setores, sendo o comércio, a administração pública e o setor agropecuário os principais empregadores.

 

No entanto, o estado também registrou quedas no emprego formal no setor privado e na informalidade sem carteira assinada, refletindo os desafios enfrentados pelo mercado de trabalho local.

 

A pesquisa do IBGE também destacou que, assim como em Rondônia, todos os estados da região Norte apresentaram altas taxas de informalidade, evidenciando uma predominância de trabalhadores sem registros formais de trabalho na região, o que pode impactar na estabilidade econômica e social desses estados.

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