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ZUM-ZUM: Moradores relatam Aedes aegypti e pedem volta do fumacê na capital
Serviço foi interrompido por falta de inseticida
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Foto: Ilustrativa
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Moradores do bairro Nova Porto Velho estão pedindo a volta do carro de nebulização espacial, mais conhecido como fumacê. O serviço foi suspenso em 2023, por falta de inseticida. Cabreiros, os cidadãos do bairro da capital afirmam ter visto uma insurgência de mosquitos-da-dengue, que também transmitem chikungunya e o zika vírus.
“Faz anos que não vejo [o fumacê] passando por aqui”, disse Cléia Moreira, moradora do bairro há 50 anos.
A moradora diz que toma todas as precauções para evitar a proliferação do mosquito-da-dengue, como tampar tonéis e caixas d’água e manter ralos limpos, mas os carapanãs perniciosos continuam aparecendo.
“No início do ano meu filho até teve dengue, mas agora com esse calor parece que os bichos se multiplicam. Não tem repelente e inseticida que dê conta da situação.”, declarou Moreira.
O Rondoniaovivo tentou entrar em contato com a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), sobre o restabelecimento dos serviços de nebulização espacial e com a Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa) sobre o fornecimento do inseticida, mas não obteve resposta de nenhum dos órgãos até o fechamento desta reportagem.
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FOTO: Carro com fumacê / Reprodução da Prefeitura de Resende
NÚMEROS
Dados do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) da Semusa apontam que, entre janeiro e agosto deste ano, 947 casos de dengue foram confirmados em Porto Velho, dois casos de chikungunya e seis de zika. Durante todo o ano de 2022, foram 1.963 casos de dengue, 20 de chikungunya e 5 de zika.
De acordo com o Boletim Epidemiológico que monitora arboviroses (doenças causadas por mosquitos e aranhas) transmitidas pelo Aedes, a situação do município é classificada como satisfatória.
Até junho deste ano, Rondônia tinha registrado oito mortes por dengue e mais de 80% dos municípios estavam em surto da doença.
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