ESQUECIDAS: Crianças retiradas de área invadida em Porto Velho estão com malária

Famílias retiradas de área próxima a Nova Mutum Paraná, distrito de Porto Velho, reclamam de falta de assistência de saúde

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Um vídeo, que está circulando em vários grupos de WhatsApp, tem mostrado a situação preocupante que famílias retiradas de uma área invadida próxima a Nova Mutum Paraná (distrito de Porto Velho) têm vivido.
 
Cerca de 400 pessoas foram levadas para uma escola municipal na Vila da Penha e muitas crianças estão com sintomas de malária, porém, sem nenhuma assistência de saúde. As imagens mostram várias delas passando mal.



 
“Olha gente, já são mais ou menos 1 da manhã e tem várias crianças passando mal. A maioria delas é sintoma de malária. Muitas chorando. Sentindo dor e febre”, disse uma mulher que narra as cenas, mas não falou o nome.
 
A megaoperação de retirada de famílias que invadiram uma área próxima a Nova Mutum Paraná começou no último dia 19 e ainda segue nesta semana. A reintegração de posse é feita pela Polícia Militar, Força Nacional de Segurança e Polícia Federal. 
 
Responsabilidade
 
O Rondoniaovivo entrou em contato com a PM, que afirmou que após a retirada das famílias e elas serem instaladas na escola da Vila da Penha, o apoio fica sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Assistência Social e Família (Semasf) e da Secretaria Estadual de Assistência Social (SEAS).
 
Às 10:53 da manhã, o titular da Semasf, Claudi Rocha, enviou mensagem à redação apontando que “após escuta técnica, a equipe da Semasf constatou que as famílias não desejam acolhimento institucional, nem irem à cidade, mas sim o direito à terra. A assistência social desde o início da reintegração, pontuou junto ao Ministério Público do Estado (MPE) quanto à limitação de alimentação, água, entre outros serviços, para atender um número grande de famílias”.
 
Ainda segundo ele, houve a contagem de 450 abrigados, sendo que na madrugada desta segunda-feira (25), 400 pessoas deixaram a escola. No momento, há aproximadamente 50 pessoas, que segundo as últimas informações, deixarão ainda hoje.
 
Claudi ainda destaca que “esse número inviabilizou o acolhimento institucional e que não houve omissão por parte do município. Contudo, enfatiza que se faz necessária a participação de todos os entes nessa operação”.
 
Ainda estamos aguardando um posicionamento da SEAS, e assim que ele chegar, novamente atualizaremos essa reportagem.
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