Durante anos e anos é a mesma situação: pacientes estão espalhados pelos corredores do Hospital e Pronto Socorro João Paulo II, seja no chão (deitados ou sentados) ou até mesmo em pé.
Aí o ciclo vicioso continua: a população denuncia para a imprensa. Esta, publica e procura o Governo do Estado, que diz sempre que vai acabar com o problema. Passam alguns dias, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) envia imagens e fotos dos corredores desocupados.
Nesta quarta-feira (06), nenhuma novidade: uma acompanhante fez as imagens que chegaram à redação. Pessoas em macas, tomando soro, sentadas no chão ou em cadeiras. Há sofrimento em todas as formas possíveis.
“Quem tem que ver são nossos políticos. É o tal do direitos humanos. Ó aonde os pacientes estão. No chão, isso lotado, o João Paulo. Os pacientes chegam e ficam de pé. Dias e noites em cima de macas, jogados. Assim, essa aglomeração. Chega e vai ficando assim, ó, jogado. Vê se tem parente de algum político aqui. Crianças pelo chão”, desabafou ela.
Mais à frente, a mulher também exibe as péssimas condições dos banheiros usados por pacientes e acompanhantes.
“Nada presta. Sempre pingando água. Sem condições”.
Outro lado
Em nota enviada ao
Rondoniaovivo, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) apontou que
“tem como prioridade construir um novo hospital para atender casos de urgência e emergência”.
O texto ainda explica: “Sabemos que o JP II não suporta mais atender toda a população do estado. Enquanto isso, estamos transferindo estes pacientes em outros leitos criados especificamente para eles, proporcionando melhor qualidade no atendimento”.