MUDANÇA: Marcos Rocha manda representantes para encontro em defesa da democracia

Rocha começa a mudar a postura com a proximidade das eleições de 2022

MUDANÇA: Marcos Rocha manda representantes para encontro em defesa da democracia

Foto: Divulgação

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Após caminharem juntos nas eleições de 2018 e compartilharem várias bandeiras ideológicas e políticas, o governador de Rondônia Marcos Rocha (sem partido) parece dar sinais de uma mudança de rota.
 
Rocha enviou o secretário-chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves e o secretário estadual de Finanças, Luiz Fernando Pereira, para participarem do Fórum Nacional de Governadores, que aconteceu nesta segunda-feira (23).
 
O coordenador do fórum, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), afirmou que inicialmente a agenda prioritária do encontro seria a pauta econômica, com destaque para a reforma tributária. Mas, em meio à tensão, o grupo aproveitou a reunião para marcar posição sobre o momento político.
 
“O fórum já conseguiu, por meio de líderes estaduais da Câmara e do Senado, fazer crescer uma compreensão mais racional da conjuntura, e isso ajuda a criar um ambiente onde a gente possa dialogar com o Judiciário”, afirmou Dias.
 
Resultado
 
O grupo decidiu solicitar uma audiência com o presidente Jair Bolsonaro na tentativa de diminuir a tensão entre poderes, informou Dias.
 
A reunião do Fórum Nacional de Governadores aconteceu três dias após o presidente Jair Bolsonaro pedir o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na sexta-feira (20), a Polícia Federal deflagrou uma operação que investiga a incitação a atos violentos e ameaçadores contra a democracia.
 
Os gestores também informaram que preparam uma carta para os chefes dos Poderes, como da Câmara dos Deputados, do Senado e do STF, para que possam ser marcados encontros com o objetivo de diminuir a instabilidade política, além de avançar em pautas de interesse dos estados.
 
Após a reunião, o coordenador do Fórum afirmou que os governadores defenderam uma posição única na defesa da democracia, do respeito à Constituição e à lei. Com isso, segundo Dias, a ideia é evitar que os investidores deixem o país.
 
“O objetivo é demonstrar a importância de o Brasil ter um ambiente de paz, um ambiente em que possamos garantir nessa forma de valorização da democracia, da Constituição, da lei, mas, principalmente, criar um ambiente de confiança, que permita a atração de investimentos”, disse ele.
 
Mais ações
 
Os representantes também se manifestaram contra uma reforma tributária que gere perda de arrecadação aos estados, e pediram entendimentos para a criação de um consórcio para a gestão de projetos ligados à sustentabilidade do meio ambiente.
 
Participaram do evento 23 governadores e 2 vice-governadores de 24 estados e do Distrito Federal. Alguns representantes participaram do encontro presencialmente no Palácio do Buriti, sede do governo do DF, mas a maioria optou pelo sistema de videoconferência.
 
Dos 27 governadores, somente dois não participaram ou não enviaram representantes: o do Tocantins, Mauro Carlesse (PSL) e o do Amazonas, Wilson Lima (PSC).
 
Passado recente
 
Marcos Rocha não tinha assinado outros documentos envolvendo o Fórum dos Governadores, incluindo um manifesto no dia 15 de agosto em defesa do Supremo Tribunal Federal (STF). 
 
Mas, hoje mandou representantes pela primeira vez de uma das reuniões mais importantes do grupo dos chefes dos Executivos estaduais.
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