O advogado Juscelino Amaral está na vice-presidência da entidade, e disse que a chegada da pandemia de covid-19, apressou o processo de mais acesso à tecnologia. Isso já vinha ocorrendo através do Processo Judicial Eletrônico (PJE), mas se intensificou com o advento do coronavírus.
Durante o bate-papo, com o jornalista Ivan Frazão, no Programa Conexão Rondoniaovivo, na última quarta-feira(14), ele contou também que está, provisoriamente, na presidência da entidade que é um braço social da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Rondônia. Isso porque o presidente da Caaro, Elton Sadi Fulber, pediu licença por um mês.
Sobre a pandemia, Juscelino declarou que ela trouxe uma desaceleração das atividades judiciais no estado. "Vários órgãos fecharam, clientes se retraíram ou deixaram de procurar os profissionais e os advogados tiveram que fechar os seus escritórios, devido às medidas de restrição", observou.
Reinvenção
Ele contou que toda essa situação forçou uma reinvenção da advocacia rondoniense e os advogados tiveram que atuar em um novo cenário, onde predominou a tecnologia, necessitando de investimentos.
"Toda uma estrutura teve que ser montada para oferecer um atendimento online e bom para o cliente”, disse ele.
Paralelo a isso, os operadores do direito tiveram que enfrentar a redução dos serviços, o que diminuiu os ganhos desses profissionais.
“Existem advogados que vivem apenas dos honorários que recebem da clientela e dependem do retorno da advocacia, ou seja, da prestação jurisdicional”, explicou ele.
Juscelino também destacou que esse cenário está fazendo com que a CAARO, reforce, ainda mais, atuação como braço social aos advogados. "Nosso principal papel é conceder toda a assistência e recursos para suprir as necessidades da classe. Esses são oferecidos tanto aos profissionais, quanto para os familiares e funcionários deles", finalizou.