RISCO E PREJUÍZO: Prédios interditados há vários anos desvalorizam áreas nobres de Porto Velho

O metro quadrado chega a custar aproximadamente R$ 5 mil

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O jornal Rondoniaovivo realizou um levantamento de prédios de grande porte que foram embargados por apresentarem riscos irreversíveis durante suas construções dentro da área urbana de Porto Velho (RO). 
 
Três prédios foram visitados pela reportagem nesta quinta-feira (1). Dois deles localizados na avenida Rio Madeira e outro na avenida Mário Quintana, no bairro Rio Madeira, quase ao lado da escola pública Marise Castiel. 
 
 
Prédio localizado na avenida Rio Madeira, sub esquina com Rio de Janeiro
 
 
O edifício do bairro rio Madeira está dentro de uma valorizada área imobiliária da capital, casas de médio e alto padrão são vizinhos de um prédio de mais de dez andares que está com sua edificação paralisada há mais de sete anos. 
 
Em frente, ao shopping de Porto Velho, em um dos locais mais caros por metro quadrado da capital, fica um prédio inacabado de seis andares que há vários anos leva a dúvidas e receio a quem mora ou convive no perímetro. 
 
 
Na mesma avenida que fica o Shopping, a Rio Madeira, está outro prédio que há sete anos está com sua construção parada. Esse prédio tem onze andares e está aberto para o acesso de bandidos, usuários de droga e indigentes. 
 
Desvalorização
 
De acordo com o corretor imobiliário, Ezequiel Viana, a questão principal é que possíveis compradores de terrenos nessas áreas sentem grande receio de morarem ao lado de prédios condenados pelas autoridades de segurança Civil. 
 
Prédio interditado localizado em frente ao Porto Velho Shopping
 
“Ninguém quer morar ao lado de um prédio que está condenado pela Defesa Civil ou outras autoridades de fiscalização”, disse Ezequiel. 
 
O metro quadrado nessas regiões chega a custar aproximadamente R$ 5 mil. 
 
As respostas
 
A equipe de reportagem do Rondoniaovivo foi até a sede do Comando do Corpo de Bombeiro Militar para buscar questionamentos sobre a atual situação estrutural desses prédios e como ficará essa questão para o futuro. 
 
De acordo com a assessoria interna de comunicação do Corpo de Bombeiros os questionamentos foram passados para os responsáveis por essas análises, que encaminharão as respostas à redação do jornal.
 
Até a publicação dessa reportagem o Corpo de Bombeiros ainda não havia encaminhado as respostas.
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