A vacinação contra a COVID-19 mal começou e diversos casos de “fura-filas” já foram registrados em todo o país, indignando a sociedade e levando a abertura de investigações por parte das autoridades públicas de fiscalização.
O lote inicial distribuído para todos os estados brasileiros de acordo com as suas respectivas densidades demográficas, não é suficiente sequer para imunizar o grupo prioritário, fato que levou a uma série de critérios para que um cidadão seja imunizado.
Em Porto Velho, capital de Rondônia, o diretor da Unidade de Pronto Atendimento da zona Leste – UPA Leste, está sendo alvo de um processo investigatório aberto pela Procuradoria Geral do Município – PGM.
De acordo com uma portaria emitida nesta quinta-feira (21) o procurador geral de Porto Velho, José Storer, determinou a abertura de um processo apuratório para verificar a denuncia de que Luciano de Lima Martins, diretor da UPA Leste, tenha se vacinado mesmo não estando na fila dos prioritários.
De acordo com normativas do Ministério da Saúde inicialmente a vacina será aplicada nos profissionais da Saúde, idosos acima de 70 anos, pessoas com doenças, indígenas e quilombolas.
Quando se refere aos profissionais de Saúde, agentes administrativas e outros prestadores de serviço que não estão lidando diretamente com os infectados ainda terão de aguardar as próximas remessas da dose do imunizante contra a COVID-19.
Na capital de Rondônia sequer o prefeito, Hildon Chaves, tomou a vacina por não fazer parte do grupo prioritário, fato que causou estranheza quando noticiado à vacinação do diretor da UPA Leste.
A comissão montada pelo Procurador Geral tem o prazo de 60 dias para apresentar um relatório sobre essa denuncia, que se for confirmada, pode culminar na exoneração do servidor comissionado.