Fawez Holanda, diretor da escola Maple Bear Porto Velho, comemora sucesso do método canadense
Foto: ASSESSORIA
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Matéria publicada na edição desta semana da Revista Veja destaca o crescimento pelo Brasil das escolas bilíngues.
A reportagem apresenta um levantamento da Associação Brasileira do Ensino Bilíngue (Abebi) revelando que, desde 2014, o mercado cresceu 10%.
Só em São Paulo, onde existem 71 instituições de ensino bilíngue e oito internacionais, o número de alunos saltou, em cinco anos, de 2 800 para 4 600, segundo a Organização das Escolas Bilíngues de São Paulo.
Na capital de Rondônia, o ensino bilíngue chegou em 2007 com a inauguração da escola Maple Bear Porto Velho, cujo diretor Fawez Holanda comemora o sucesso do método canadense. No ranking do Pisa ( Programa Internacional que produz indicadores sobre a efetividade do ensino nas áreas de matemática, leitura e ciências ) o Canadá ocupa a primeira colocação entre os países de língua inglesa”.
"A abordagem da Maple Bear é baseada no extremamente bem-sucedido modelo educacional canadense, referência mundial, que reconhece a importância de um currículo forte ao mesmo tempo que dá ênfase a métodos e estratégias de instrução", observa Fawez.
O crescimento do ensino bilíngüe é resultado das vantagens desse modelo de educação apresentado na matéria por especialistas ouvidos por Veja. “O segundo idioma tem de fazer parte do dia a dia da escola, e não só de uma disciplina”, alerta Márcio Cohen, coordenador pedagógico da Eleva, escola do Rio de Janeiro que atua nesse segmento.
Segundo ele, seja qual for à quantidade de línguas oferecida, a ciência mostra que apresentar a criança a dois idiomas só faz bem ao seu desenvolvimento — e, quanto mais cedo, melhor. Como o aprendizado da segunda língua envolve áreas do cérebro distintas da usada para aprender a língua-mãe, ele incentiva a formação de novas sinapses.
Outra opinião de quem entende do tema confirma as vantagens de estudar em dois idiomas. “Esse estímulo melhora, inclusive, o desempenho em outras tarefas cognitivas, como memória, raciocínio e criatividade”, diz Ariovaldo Silva, neurocientista da Universidade Federal de Minas Gerais.
Conforme o texto da Revista Veja, no mundo ideal, todas as salas de aula brasileiras seriam bilíngues. No entanto, a Abebi calcula que no máximo 3% das 40 000 escolas privadas do Brasil ensinem um segundo idioma para valer (na Argentina e no Chile o porcentual chega a 10%).
“Vivemos em um mundo conectado, e falar só português, de fato, limita os relacionamentos”, diz Claudia Costin, do Centro de Excelência em Políticas Educacionais da FGV. “Mas não se pode dizer que a escola tradicional esteja ultrapassada, desde que ela cumpra seu papel mais importante, que é ensinar a pensar.”
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