Outro grave problema relacionado a esse período de seca é a umidade relativa do ar em RO, que está em 20%, que é motivo de alerta
Foto: Divulgação
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As queimadas intensificadas no estado de Rondônia nesse mês de agosto, já se tornaram um problema de saúde em Porto Velho. A cidade vem recebendo um grande acúmulo de fumaça na atmosfera, levando os moradores a conviverem em meio a um circulo de fogo.
De acordo com dados repassados pelo Serviço de Proteção da Amazônia(SIPAM), apenas nos primeiros quinze dias de agosto de 2019, foram registrados 3.700 focos de calor, o que é considerado o motivo da concentração de fumaça na cidade.
Segundo o Capitão Vergotti, do Corpo de Bombeiros, as equipes estão trabalhando intensamente no combate ao fogo, porém em áreas mais distantes dos perímetros urbanos, fica mais remota a atuação nessas áreas.
“Quando um foco de incêndio é registrado em áreas muito distantes do setor urbano fica complicado deslocarmos uma unidade militar até a área, porque corremos o risco de desguarnecer o atendimento à população na cidade”, afirmou o Capitão Vergotti.
Alerta
Outro grave problema relacionado a esse período de seca é a umidade relativa do ar em Rondônia, que está em torno dos 20%, o que de acordo com a Organização Mundial de Saúde é um indicador de alerta.
Para esse sábado (17), existe uma previsão de breve chuva na cidade, o que pode amenizar a concentração da fumaça. Segundo o SIPAM, em Porto Velho, os focos de incêndio em 2019 já superam em 50% do ano passado.
Cuidados
Quem já possui complicações respiratórias pode ter agravamento dos sintomas, caso fique exposto à fumaça. Além disso, o calor excessivo por situações de queimada pode afetar a saúde dos olhos, a mucosa do nariz e causar queimaduras na pele.
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